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O “sucesso oculto” do Microsoft Surface

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Se os últimos rumores das vendas do Surface RT da Microsoft não são algo que eles podem dizer “olha só, que maravilha”, parece que a empresa de Steve Ballmer está cumprindo outro de seus objetivos quando lançaram o seu próprio tablet do mercado. O objetivo? Fazer com que os seus sócios vejam a ideia de aproveitar ao máximo as qualidades do Windows 8 em novos dispositivos.

Na semana passada, diversas empresas de análise mercadológica revelaram que as vendas totais do Surface RT ficaram abaixo da casa de 1 milhão de unidades, ou algo na faixa das 900 mil unidades vendidas. Levando em conta que o próprio Steve Ballmer comentou depois da apresentação do seu produto que a intensão da empresa era vender poucas milhões de unidades, parece que esse número não fica tão abaixo do que eles esperavam.

A partir de agora, a Microsoft tem uma segunda oportunidade de fazer o seu tablet “pegar”. A partir do dia 9 de fevereiro, os mercados selecionados pela gigante de Redmond vão receber o Surface Pro, a versão mais potente do tablet, com processado Intel Core i5 e Windows 8 na sua versão completa. O problema é que se a própria Microsoft não mudar a sua estratégia de mercado, os resultados financeiros podem voltar a se repetir, e aí, o projeto Surface começa a ser um elefante branco dentro da sala de presidência de Ballmer.

Por outro lado, tenho que afirmar aqui que a Microsoft está conseguindo um “sucesso oculto” com a sua nova família de tablets. A Microsoft não quer rivalizar nesse segmento com os seus parceiros, que observam de perto como está a evolução de vendas do Surface nessa plataforma. Até mesmo porque a própria Microsoft espera que esses parceiros “copiem” de alguma forma o que a empresa acredita ser o melhor das qualidades dos produtos com o novo Windows 8.

No último dia 26 de outubro, quando o Windows 8 foi lançado mundialmente, o sistema foi acompanhado por diversos novos dispositivos fabricados pelos parceiros da Microsoft, onde se destacavam os chamados “conversíveis”, que combinavam em um produto os conceitos de notebook e tablet, seja extraindo a tela do teclado, ou girando a tela para que a mesma ficasse livre para utilização com a interface adaptada para a tela sensível ao toque.

Desde o lançamento do Surface RT, é possível observar que a tendência da fabricação de conversíveis tradicionais está caindo, deixando um espaço para a chegada de novos e potentes tablets, que incorporam um case-teclado para oferecer a produtividade para quem quer redigir textos. Um bom exemplo disso está nos modelos VivoTab Smart da Asus, e no Acer Iconia W700.

Resta saber se os parceiros da Microsoft nessa fase Windows 8 vão continuar apresentando novas linhas de produtos cada vez mais inovadores, e com características semelhantes ao tablet da Microosft, deixando de lado os conversíveis tradicionais. Por outro lado, também resta saber se a Microsoft vai conseguir melhorar os resultados de vendas do Surface nos próximos meses.

Quanto ao Brasil? Seguimos olhando, de longe, sem nenhuma previsão de lançamento. Continuamos sendo um daqueles mercados onde tudo vai chegar depois, bem depois. Mesmo com boa parte da grana do mundo rolando por aqui. Mas, tudo bem… vida que segue.


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@oEduardoMoreira