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Que fim levaram as carcaças intercambiáveis de celulares?

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carcaças intercambiáveis

 

Se você foi o orgulhoso proprietário de um celular personalizável, vemos lembrar como o mercado das carcaças proliferou de forma descontrolada, com cores e estampas inimagináveis.

De bandeiras de países até emblemas de times de futebol, toda imagem poderia parar na carcaça de um celular.

 

 

Em 1998, tudo começou…

 

 

Antes, os celulares eram dispositivos sóbrios, com cores escuras e sem identidade. Mas com a chegada das carcaças, tudo recebeu um ar mais descolado e juvenil.

A personalização permitia que as pessoas tivessem um celular que identificasse a sua personalidade ou gosto, se transformando em mais do que uma ferramenta de comunicação, mas sim um acessório a mais.

Um dos primeiros celulares a contar com carcaças intercambiáveis foi o Ericsson a1018s, e ainda assim na parte do teclado. Mas isso já era uma revolução na época.

 

 

A Nokia levou o tema a sério

 

 

A Nokia concluiu a revolução do mercado de carcaças intercambiáveis, oferecendo a possibilidade de personalizar modelos míticos como o Nokia 3210 ou Nokia 3310, dois dos modelos mais populares do começo dos anos 2000.

Porém, o primeiro celular dos finlandeses a permitir a troca de carcaça foi o Nokia 5110, de 1998. Aqui, a empresa inclui as carcaças Xpress-on, com sete cores. A primeira edição limitada dessas carcaças nas cores Silver Bells e SnowFlake foi lançada em 23 de setembro de 1998.

 

Tais carcaças passaram a cobrir todo o corpo do celular, deixando a personalização completa.

Saíram outras versões do Nokia 5110, todas personalizáveis, como o Nokia 5146. Mas os modelos 3210 (1999) e 3310 (2000) foram os que realmente tomaram o mercado de assalto.

As carcaças começaram a ser vendidas em todos os lugares, com todos os temas, com logos de todas as marcas e até personagens de séries de TV populares.

 

 

Nokia 3200, o rei da personalização

 

 

O Nokia 3200 foi o celular mais personalizável de todos os tempos. Lançado no final de 2003, recebeu muitas queixas porque suas teclas fusionadas com a carcaça eram muito incômodas. Mesmo assim, isso não o desmerece como o mais personalizável.

O Nokia 3200 tinha uma carcaça transparente com duas ranhuras frontal e traseira, que uma vez aberta poderia receber uma foto de nossa preferência, que se adaptava ao acessório. Desse modo, milhões de carcaças personalizáveis foram criadas pelos próprios usuários.

 

 

As carcaças nos trazem a nostalgia de nossa vida tecnológica de quase 20 anos atrás. Mas, pensando friamente, é o mesmo de ver uma foto sua de 2006 e dizer “como eu poderia ser assim”?

Essas carcaças podem viver no passado. Eu prefiro os smartphones atuais, com corpo unibody e resistentes, e que não podem ser desmontados.


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@oEduardoMoreira