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Sou um elemento da Geração Y. E com muito orgulho! (não confundam com cromossomo Y, ok?)

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No domingo à noite, antes de começar o futebol americano na ESPN, me peguei assistindo a Globo News, em um programa especial, cujo assunto era como as empresas estavam lidando com profissionais das diferentes gerações e seus aspectos culturais e comportamentais. Pode parecer um assunto chato, mas é muito interessante para empreendedores, blogueiros, profissionais de internet e tecnologia.

Pra começar, você já deve ter ouvido falar nos estudos sociológicos das gerações em relação aos acontecimentos históricos e culturais (principalmente nos Estados Unidos). De trás pra frente, temos os Baby Boomers, geração que nasceu após a Segunda Guerra Mundial, afetada pelo impacto de crescimento demográfico que os países envolvidos na guerra sofreram. Depois, temos a Geração X, que envolve as pessoas que nasceram entre a década de 60, até o final da década de 70 (avançando até os anos 80, mas, no máximo, 1982). Na sequência, a Geração Y, que nasceu nos anos 80, e que foi a primeira geração que conviveu com a tecnologia de forma mais ampla, se beneficiando de um momento de recuperação econômica de alguns países, e liberdade política de outros. Por fim, a Geração Z, que nasceu nos anos 90, e que hoje aproveita uma estabilidade econômica dos pais (da Geração X), e contam com uma multiplicidade de tecnologia no seu dia-a-dia.

Bom, indo aos fatos: o programa mostrou algumas soluções que as empresas do Brasil e do mundo tomaram para poder tornar a convivência entre os funcionários dessas gerações mais produtiva e menos traumática. Entender as diferenças entre estas gerações é o que faz com que as novas empresas tenham um progresso maior. E foi isso que realmente me chamou a atenção.

Apesar de ter nascido em 1979, ou seja, uma faixa que seria facilmente encaixada na faixa da Geração X, todo o meu comportamento com tecnologia é típico da Geração Y. Percebo isso com minhas irmãs, que não conseguem escrever no computador com uma TV ligada. No meu caso, eu escrevo este post com a TV ligada, verificando os e-mails, verificando o Twitter, baixando arquivos no smartphone… comportamento absolutamente normal da Geração Y. Aliás, a Geração Y é a geração multitarefa, que tem facilidade em fazer tudo ao mesmo tempo, do seu jeito. E isso tende a ficar mais evidente na Geração Z, que tem essa capacidade multitarefa ainda maior.

A Geração Y é aquela que está conquistando as cobiçadas vagas de trabalho da Geração X, por ser tão eficiente quanto a geração anterior, mas sem estar em uma rotina pré-definida. E muitos blogueiros entram nesse sistema: trabalham onde querem, quando querem, no que gostam, e produzem bom conteúdo (é, alguns; já outros…). É a geração que, ao invés de fazer carreira para ser CEO de uma empresa, montam a sua própria empresa para ser CEO dela, pulando vários estágios e se realizando profissionalmente, no seu jeito (foi o que fiz no TargetHD). Para se ter uma ideia de quem faz parte dessa geração, apenas um exemplo: Mark Zuckerberg, que aos 26 anos de idade, tornou o Facebook um negócio de meio bilhão de dólares (não cheguei nesse ponto, mas o TargetHD e o Spin-Off valem hoje uma boa grana, acreditem…).

Por tudo isso, fico contente ao saber que estou em uma geração que faz as coisas acontecerem de forma mais rápida, mais divertida, mais criativa, e usando da tecnologia. Tudo bem, tenho um pé na Geração X no que se refere à idade. Mas me tornei tão geek ao longo dos anos, usando e abusando dos brinquedinhos eletrônicos, que era praticamente certo que eu estivesse em outra geração. E para aqueles que fizeram as piadinhas com o cromossomo Y ao longo do post… vai estudar que vocês ganham mais!


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@oEduardoMoreira