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2021, o ano nefasto para o mercado de smartphones

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O ano de 2021 não foi fácil para ninguém. Ou melhor, quase ninguém, pois os medalhistas olímpicos em Tóquio se deram bem no meio do caos. De qualquer forma, para os meros mortais e demais segmentos da sociedade, tudo foi muito difícil. E o mercado de smartphones não foi exceção. Ele sofreu junto com a gente.

Na esperança que 2022 seja um ano um pouco mais próximo do normal (apesar das previsões de reflexos e consequências dos últimos 12 meses para o setor), quero propor neste post um resumo de todos os problemas que o mercado de smartphones teve que enfrentar em 2021.

E tudo isso (combinado) determinou o fracasso do período para o mercado de telefonia móvel.

 

 

 

Escassez de chips

Esse foi o maior problema que o mercado de smartphones teve que enfrentar ao longo do ano, e um reflexo direto de tudo o que aconteceu em 2020.

Com as fábricas paradas e sem mão de obra ativa, praticamente todos os fabricantes tiveram que reduzir suas produções pela ausência de chips e processadores. A Apple parou de produzir o iPhone 13 por causa disso, e agora sente as consequências dessa escassez.

Uma das poucas que se salvaram foi a Samsung, que conta com produção própria de processadores, o que permitiu uma maior distribuição de seus telefones ao redor do mundo.

 

 

 

Ausência de estoque

Um problema que é a consequência direta do anterior.

Sem chips e processadores, os fabricantes pararam de produzir unidades dos seus principais smartphones. E, obviamente, esses dispositivos desapareceram das lojas.

Se o iPhone 13 está caro desse jeito, é porque não temos tantas unidades disponíveis no mercado pela ausência de chips (também). O mesmo se aplicou este ano aos consoles de videogames e outros tipos de eletrônicos.

 

 

 

Aumento de preços

Nem preciso dizer que este problema é derivado dos outros dois, mas também encontramos motivos por conta do difícil ano de 2020 que nós enfrentamos.

A maior demanda de smartphones para que as pessoas pudessem trabalhar ou estudar também contribuiu para o aumento de preços nos dispositivos. É claro que os fabricantes decidiram aproveitar o momento para aumentar os seus lucros diante do caos.

Talvez o caso mais escandaloso seja mesmo o da Xiaomi que, em 2021, decidiu abandonar de vez o esquema “bom, bonito e barato” para virar uma marca top de linha de luxo. Ainda bem que ainda temos a Realme, a Redmi e a Poco para compensar o desequilíbrio da balança.

 

 

 

Smartphones que foram esquecidos no churrasco

A Samsung tem algumas coisas para explicar aos fãs do Galaxy Note que não receberam a versão 21 do dispositivo. Assim como precisa falar algo para os fãs do Galaxy S21 FE que nunca existiu.

Dois dos smartphones mais esperados de 2021 ficaram no limbo por conta dos fatores já apresentados neste artigo.

 

 

 

A morte da LG

Nem toda a inovação da LG salvou a marca de um destino que estava escancarado desde o lançamento do LG G6.

Foi admirável ver todo o esforço feito pelos coreanos para continuar no mercado de smartphones. Porém, as decisões equivocadas nas estratégias de preços de seus produtos e o cenário de caos que se abateu no mundo em 2020 foram determinantes para o seu desaparecimento no mercado de smartphones.

 

 

 

A falta de inovação

No final das contas, os principais lançamentos de 2021 no mercado de smartphones foram um grande “mais do mesmo”. Se é que dá para chamar de inovação, a principal novidade do ano está nas tecnologias de recarga rápida. Quem sabe as telas com 120 Hz.

E, mesmo assim: o iPhone 13 é um iPhone 12 melhorado (ou com problemas parcialmente solucionados), e não uma inovação que justifique a troca da geração anterior pela atual.

 

 

 

Smartphones que não chegaram ao Brasil

Por último (e não menos importante), o ano de 2021 mostrou mais uma vez que o Brasil, em alguns casos, também foi esquecido no churrasco pelo mercado mobile.

O exemplo mais emblemático disso é o Google Pixel 6, que não deu as caras por aqui e não tem previsão de lançamento oficial. E, sinceramente? É melhor aceitar que ele não será lançado por aqui. Ponto final.


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@oEduardoMoreira