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A ansiedade pelas atualizações nos smartphones

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Hoje (30/09), o meu Samsung Galaxy S4 Mini (modelo que estou utilizando como smartphone de uso pessoal – surpreendentemente me atende em tudo, e bem… aliás, já leu o review dele no TargetHD?) recebeu a sua primeira atualização desde a compra, no começo do mês de agosto. Eu sempre fico com um pé atrás com as atualizações dos coreanos, mas também percebo por aí que muita gente fica preocupada, esperando pelos tais updates de software.

Eu entendo isso. As atualizações são as pontes de esperança para que alguns smartphones ou tablets recebam melhorias de desempenho das mais diversas. Um software mais ágil, que ofereça uma performance mais fluída, com melhorias em pontos cruciais para um bom uso diário (principalmente na autonomia de bateria)… os updates podem significar uma vida nova para esses dispositivos. E muitos usuários realmente só podem se agarrar a isso mesmo.

Um caso bem claro do que estou falando é a atualização do iOS 7 para os novos iPhones. Para quem tem o iPhone 4, por exemplo, é uma vida muito nova. O aparelho ganhou uma sobrevida razoavelmente interessante, e para muitos que não são muito exigentes em suas necessidades, a troca do iPhone 4 por uma outra versão deve levar mais tempo para acontecer. Aliás, no caso do iOS 7, a mudança é tamanha, que é praticamente uma nova fase para os usuários de iDevices. Um mundo novo. E isso é ótimo.

No universo Android, a atualização de um dispositivo para uma próxima versão do sistema pode ser fator decisivo na hora da compra. Aparentemente, ainda existe aquele péssimo hábito em alguns fabricantes em não investirem muito na ideia de atualizar os dispositivos para aqueles consumidores que pagam relativamente caro pelos produtos. Já falamos sobre isso: parte da culpa da fragmentação do Android está também nos fabricantes, que antes lançavam aparelhos de entrada de baixa qualidade, mas que nunca pensavam que esse aparelho poderia receber no futuro as atualizações do sistema.

De certo modo, isso mudou um pouco. Alguns fabricantes estão deixando claro que mesmo um lançamento de entrada pode sim receber no futuro um novo Android. Pode não ser uma mudança drástica, mas é uma mudança que é muito bem vinda. As perspectivas de um smartphone Android razoável ser atualizado para uma versão futura do sistema aumentam, e essa é sempre uma vantagem muito bem vinda para o consumidor.

E isso porque eu não falei do Windows Phone. Mas esse tem um ciclo médio de, pelo menos, dois anos. O que não é ruim, pois esse é o tempo médio que a maioria das pessoas permanecem com um dispositivo em mãos. É difícil alguém ficar com um mesmo smartphone ou tablet por mais de dois anos.

Confesso que me preocupo com isso, mas não em demasia. Mas reconheço que a preocupação de muitos é legítima. Afinal de contas, comprar um smartphone é um investimento a longo prazo, e ninguém quer se ver perdendo dinheiro nessa vida, certo?

E você? Sofre da ansiedade das atualizações?


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@oEduardoMoreira