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A fase de exclusivos do PC gaming incomoda

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Sendo bem sincero, me incomoda (e muito) esse cenário de exclusividade no mundo dos games.

Tudo bem, eu já não jogo tanto videogame como antes. Eu gasto boa parte do meu tempo escrevendo os posts para os meus blogs, e isso dá mais trabalho do que muitos de vocês imaginam. Mas isso não me impede de ficar minimamente informado sobre o que está acontecendo no mundo dos games, e comentar algumas coisas.

O mercado atual de videogames domésticos tem uma característica que pontou as discussões entre fãs de Nintendo, Sony e Microsoft: os jogos exclusivos. Ou o simples fato de você poder bater no peito e dizer que pode matar exércitos com o Kratos e o coleguinha caixista não, ou que você pode disputar rachas irados no Forza Horizon, e o coleguinha sonysta não.

Esse é apenas um dos pontos que promove o hate entre os dois grupos. Porém, essa tendência de exclusividade está migrando para o PC gaming e para os smartphones, e eu acho isso algo que me incomoda, para dizer o mínimo.

Steam, EA e Epic Games se valem da exclusividade para garantir o protagonismo do consumidor. Porém, não estamos falando de consoles, que são plataformas fechadas. Estamos falando do PC gaming, que se for bom, roda qualquer coisa. Porém, não existe tal garantia quando os fornecedores dos jogos decidem fechar o próprio cercadinho para determinar que alguns jogos só podem ser encontrados naquela plataforma.

O mundo dos smartphones gaming vai pelo mesmo caminho, com a diferença que jogos lançados antes ou para iOS ou para Android só acontecem dessa forma por uma questão de viabilidade técnica, e não por causa de algum acordo de publicidade entre o desenvolvedor e os responsáveis pelo sistema operacional.

Salvo raras exceções.

A exclusividade no PC gaming incomoda tanto quanto os múltiplos serviços de streaming disponíveis. É um saco o gamer ter que pagar por vários serviços para obter o maior número de jogos possível. Por outro lado, não podemos culpar as plataformas por quererem lucrar com o que tem de melhor em seu poder.

O meu mundo perfeito seria todo mundo podendo jogar de tudo. Mas como o meu mundo perfeito não existe, estou eu aqui compartilhando o que penso. Não sei se é tão benéfico assim as plataformas de distribuição de jogos por streaming fecharem o cercadinho dessa forma. Uma hora a conta pode não fechar, e aí pode ficar caro cuidar do cercadinho fechado pelos desenvolvedores.

Mas eu posso estar errado, e perdi 10 minutos da minha vida produzindo esse post.


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@oEduardoMoreira