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A importância dos botões físicos em dispositivos modernos

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Para aqueles que achavam que o iPhone 16 já viria sem botões físicos… achou errado, otário! O smartphone da Apple lançado em 2024 é justamente aquele com a maior quantidade de botões da história, contrariando todas as tendências.

Empresas como Microsoft e Samsung já apresentaram conceitos de dispositivos sem botões no passado, e nenhuma delas teve a coragem de oferecer esses produtos com tal proposta de designa ao mercado. Até mesmo os carros da Tesla flertam com a proposta.

E aí, vem a dona Apple, na contramão de tudo… e devolve os botões físicos aos smartphones.

E todo mundo vai atrás da Apple. De novo. Com toda a certeza.

 

Dos rumores ao iPhone 16 cheio de botões

Voltando um pouco no tempo.

Os vazamentos indicavam que o iPhone 15 Pro poderia abandonar os botões físicos, substituindo-os por sistemas hápticos, como no iPhone 7, mas isso não ocorreu.

Em vez de remover os botões, a Apple introduziu no iPhone 15 Pro o botão de ação personalizável, semelhante a recursos já vistos em alguns modelos de smartphones da Motorola.

O novo botão substituiu a chave que deixa o smartphone da Apple em modo silencioso, e entregou uma maior versatilidade na hora de ajustar aquele comando às necessidades de cada usuário.

E nem preciso dizer que o novo botão foi muito bem recebido pelos proprietários do iPhone, indicando para a Apple que quem usa o seu telefone gosta mesmo é de pressionar algo físico.

A prova do que estou falando é que o iPhone 16 trouxe ainda mais botões, incluindo um botão de controle da câmera, que oferece um atalho prático para a fotografia.

Neste caso em especial, não podemos dizer que esse novo botão foi uma unanimidade. As reações entre os usuários são mistas, com defensores e detratores do novo elemento.

De qualquer forma, está evidente que existe um segmento de mercado que pode ser explorado em um sentido mais amplo, sem falar na possibilidade de as pessoas voltarem a registrar fotos e vídeos na horizontal.

Graças à Apple.

 

A praticidade dos botões físicos

Botões permitem o controle rápido e sem a necessidade de olhar para a tela para ajustes considerados simples para o nosso dia a dia.

Ajustar volume, atrasar alarmes ou rejeitar chamadas com o telefone no bolso são possíveis com um botão físico, e (praticamente) impossíveis com controles na tela.

É só você pensar: é muito melhor e mais intuitivo jogar games em um controle com botões físicos do que tocando em uma tela em elementos virtuais.

Além disso, os botões físicos nos smartphones são indispensáveis para situações de falha ou bugs, como reiniciar dispositivos em caso de paralisações críticas.

Algumas tarefas de manutenção inicial em smartphones e tablets se tornam muito mais complicadas sem os atalhos em botões. E isso é algo meio óbvio.

Se o software falha por algum motivo, você não tem como reiniciar o dispositivo. Simples assim.

Essa tendência do retorno dos botões com feedback tátil não é uma tendência exclusiva do mercado de telefonia móvel.

Muitas montadoras estão voltando a incluir botões físicos em carros, com o Euro NCAP penalizando a ausência deles no Velho Continente devido a questões de segurança.

Ou seja, a ausência de botões é coisa de filmes de ficção científica… por enquanto. A praticidade e a usabilidade mostram que a resposta ao toque físico ainda é relevante, pois oferece um maior controle por parte do usuário ao dispositivo.

Muitos podem até criticar a Apple pela decisão em oferecer mais um botão para o iPhone, e questionam se o usuário realmente precisa de um elemento físico para registrar uma foto quando uma bola branca em um dos lados da tela seria o suficiente.

Mas… é o tal negócio: se a Apple decidiu colocar esse elemento no iPhone, é porque existe uma demanda dos usuários.

E nada melhor do que atender ao seu consumidor, só para mantê-lo mais feliz com os seus produtos.


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