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A polêmica das doações milionárias no OnlyFans

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É nessas horas que eu repenso as minhas escolhas profissionais…

O OnlyFans não foi concebido para ser o que é hoje. Ele começou como como uma plataforma de patrocínio, permitindo que criadores compartilhassem projetos e recebessem apoio financeiro direto de seus fãs.

Mas com o passar do tempo, a criatividade humana ressignificou a plataforma, que se consolidou como o espaço perfeito para quem queria compartilhar conteúdos adultos e receber um dinheiro por isso.

Sem querer, o OnlyFans redefiniu os padrões nas plataformas digitais. E a prova disso são as pessoas com menos de 30 anos que ficaram milionárias na plataforma.

 

Doações milionárias e recorrentes

Vou compartilhar com você a história da Sophie Rain, pois não vou passar raiva sozinho.

Sophie chamou a atenção pelos seus ganhos astronômicos no OnlyFans, se tornando uma multimilionária “da noite para o dia”.

Em apenas um ano de atividades na plataforma, ela acumulou quase US$ 43 milhões. Enquanto isso, eu não consigo ganhar mais do que US$ 200 por mês no YouTube.

Sophie Rain chocou as redes sociais ao revelar ter recebido US$ 4,7 milhões de um único doador ao longo de 11 meses, através de doações recorrentes, mensagens privadas e assinaturas no OnlyFans.

Das duas, uma: ou esse cara é um stalker (e Sophie precisa acionar a polícia imediatamente), ou ele está lavando dinheiro no OnlyFans (e ela precisa chamar a polícia do mesmo jeito).

Além do OnlyFans, Sophie utiliza outras redes sociais como TikTok, Snapchat, Instagram e X (antigo Twitter) para atrair e engajar seguidores.

E ela é muito popular no TikTok, rede social central e sua estratégia de viralização e captação de público para o OnlyFans.

Na plataforma de vídeos curtos, ela possui uma base de 9,3 milhões de seguidores, e engaja esses fãs publicando conteúdos que combinam danças virais e seu estilo de vida.

 

A economia do desejo e o “fator mórbido”

O consumo de conteúdo adulto, especialmente em plataformas como OnlyFans, vai além da mera atração visual por corpos perfeitos e pessoas mais liberais.

Existe um interesse peculiar, quase voyeurístico, que faz muitos usuários apoiarem financeiramente criadores específicos, transformando a curiosidade alheia em negócios lucrativos.

Isso precisa ser estudado com urgência. Ao que tudo indica, quanto mais dinheiro você tem, mais você deseja ver as pessoas expostas em cenários atípicos e exóticos.

Tal comportamento revela algo um pouco assustador e incômodo nessas pessoas, pois passa bem longe de ser uma admiração pelo corpo do outro para se tornar algo doentio e um pouco psicótico.

Problemático ou não, fato é que tudo isso foi muito lucrativo para a protagonista deste artigo.

Sophie Rain já acumulou US$ 62 milhões com apenas 28 anos de idade. E bem sabemos que as redes sociais são sim ferramentas para novas oportunidades econômicas.

A reconfiguração do mercado de trabalho desperta um fascínio daqueles que entendem que podem ganhar dinheiro fácil na internet como sérias preocupações socias, especialmente em relação ao impacto na saúde mental dos envolvidos.

E, mesmo assim… fica a dica: o caso de Sophie é considerado raro.

É extremamente difícil ficar rico com o OlnyFans. Muitos tentaram e não conseguiram.

Sem falar no debate sobre os limites entre privacidade, exposição e exploração digital.

Você pode fazer com o seu corpo o que você quiser. Só se pergunte se é um uso saudável comprometer a saúde mental e financeira de alguém que não consegue controlar o seu desejo em ver seu corpo em um cenário tão exposto.

E eu não quero ser moralista ou conservador.

Não sou hipócrita: adoro ver conteúdos adultos na internet.

Mas não pago por isso. Fato.


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