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A relação entre o uso do smartphone e a obesidade

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Precisa de cientista para isso?

Enfim, um estudo realizado na Coreia do Sul mostra a associação entre o uso excessivo do celular e dos maus hábitos alimentares. 53 mil adolescentes foram investigados, e os resultados mostram que o smartphone pode estar influenciando negativamente tanto na dieta como no peso dos mais jovens.

E adolescente gordo é algo muito cringe. Mais cringe do que tentar cancelar a minha geração.

 

 

 

Obesidade provocada pelo smartphone

O estudo mostra que os adolescentes que usam o smartphone por mais de duas horas tendem a desenvolver sobrepeso ou obesidade, já que são mais propensos a consumir fast food, batatas fritas, macarrão instantâneo e refrigerantes.

Até aí, não estou vendo novidade alguma no estudo. Além de ser uma forma mais prática para se alimentar enquanto disputa um campeonato de Free Fire ou Fortnite, são alimentos que só existem por serem absurdamente deliciosos e altamente calóricos.

Convenhamos: ninguém consegue jogar bem no celular comendo aspargos e brócolis.

Mas uma pergunta intrigou os pesquisadores diante dos resultados: o que acontece durante o uso do celular para estimular o consumo desse tipo de alimentação?

Dois fatores explicam isso:

  1. A pessoa começa a comer de forma inconsciente enquanto usa o smartphone (e fast food sempre é mais acessível neste cenário);
  2. A pessoa desperdiça um tempo livre onde poderia estar realizando atividades físicas (mas prefere jogar Fortnite no sofá ou deitado na cama);

 

Agora, some os dois fatores, e temos neste momento um monte de adolescentes correndo de braços abertos para a obesidade. Na verdade, caminhando lentamente (se ao menos eles estivessem correndo para serem obesos…).

Outro fator que acaba influenciando neste cenário do caos alimentar é a superexposição que os adolescentes são submetidos todos os dias com tanta publicidade de fast food nos aplicativos e em espaços digitais diversos. E com toda essa informação, o seu cérebro acaba automaticamente sugestionado.

É algo quase inevitável.

 

 

 

Como reverter o quadro?

Arrancar o smartphone da mão do moleque e interná-lo em uma clínica de reabilitação não é a melhor solução (se bem que dá muita vontade…). Independente da situação, precisamos reforçar os efeitos positivos do uso de smartphones, ao mesmo tempo em que reduzimos os efeitos negativos.

O estudo ainda não apresenta resultados conclusivos e definitivos, e os pesquisadores vão seguir analisando as informações coletadas para confirmar teorias e eliminar dúvidas pendentes.

Uma dessas dúvidas está em descobrir que essa relação tóxica que os adolescentes possuem em relação aos smartphones também se repete com os adultos, e se o impacto é o mesmo.

Olha, depois de 2018, nem é preciso um estudo aprofundado para que a resposta seja um escancarado SIM. Mas… quem disse que os adultos vão admitir isso?

Tem uma geração que não reconhece fake news… que dirá reconhecer a validade de estudo científico sério?


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@oEduardoMoreira