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Adoro a Google, mas tenho medo que ela se torne uma parasita

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A Google é boa no que faz. Tudo agora é Google. E temos que tomar cuidado com isso.

Aos poucos, a Google se mete no mercado de hardware. Antes, não tinha nada. Do nada, temos dispositivos das linhas Pixel e Home. E agora, uma variedade de gadgets da empresa estão no mercado.

Isso pode não dizer nada nesse momento. Ou pode dizer que a Google viu a apresentação do primeiro iPhone em 2007, mas só agora entendeu o que tudo aquilo quis dizer.

A Google levou quase dez anos para decidir apostar nos seus próprios smartphones e outros produtos, com margem de melhora e expansão.

Além disso, nada é por acaso. A Google já se prepara para a Inteligência Artificial, e já conta com uma certa vantagem nesse segmento.

Porém, nem por isso a Google sossega. Apesar de ter muitos dos nossos dados, ela pode se tornar ainda mais invasiva no futuro com seus dispositivos.

Afinal de contas, o smartphone Google Pixel estará sempre no seu bolso. O Google Home pode ouvir tudo ao seu redor (mesmo que a Google diga que não), e o mesmo se aplica à sua nova câmera.

Mas a grande questão é: ainda que silenciosamente a Google faça uso disso, será que os outros fabricantes podem fazer o mesmo, usando o mesmo software?

O Pixel não é tão puro quanto os Nexus. E, aos poucos, fica claro como a Google muda a sua forma de agir em relação aos demais fabricantes.

Ainda que este seja o direito da empresa, é preciso entender o que ela ganha com isso.

Por um lado, concorrer com Apple e Microsoft, se destacando de gigantes como Samsung e Huawei. Por outro lado, e olhando a longo prazo, pensar no mercado como um todo, explorando novas possibilidades de negócio.

Quem sabe no futuro a Google efetivamente se torne a nova Apple ou a nova Microsoft com essa estratégia. Ir além dos motores de busca.

De qualquer forma, a mudança estratégica da empresa só poderá ser comprovada em um futuro a longo prazo. Até lá, vamos esperar para ver como o mercado vai se comportar.


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@oEduardoMoreira