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Afinal… por que o The New York Times comprou o Wordle?

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Essa não é uma pergunta muito difícil de responder, mas não gostaria de cair no lugar comum. Mesmo sabendo que a resposta é uma só: dinheiro.

O Wordle, popular jogo de adivinhação de palavras que virou febre repentina na internet, foi adquirido pelo The New York Times, um dos jornais mais conhecidos do mundo. E, aparentemente, não existem alinhamentos entre os dois universos, com exceção das palavras como protagonista nos dois casos.

Então, se paçoca e moqueca não são pratos que se combinam… por que o The New York Times comprou o Wordle?

Por causa de dinheiro, é claro!

(E eu acabo de cair no lugar comum)

 

 

 

Será que o NYT pode lucrar com o Wordle?

Antes de continuar, eu quero chamar o Josh Wardle de MENTIROSO. Pois é isso o que ele é.

O menino Josh afirmou de pé junto e disse “palavra de escoteiro” que não venderia o Wordle por dinheiro nenhum. E menos de duas semanas depois de tal declaração, o aplicativo de adivinhação de palavras passa para as mãos do The New York Times.

Ou seja, o Josh mandou pra todo mundo um “é verdade esse bilhete”, sem qualquer tipo de pudor ou vergonha.

Shame on you, Josh!

Por outro lado, essa minha cagação de regra nada mais é do que recalque e inveja. Tudo o que eu queria era ter uma ideia genial que pudesse ser vendida por um valor milionário para não mais ter que depender de agiota e prostituição para mulheres carentes da terceira idade para sobreviver.

E agora que eu apresentei uma faceta da minha vida que vai produzir horas de falatório por trás das pessoas que me odeiam, vamos tentar responder as perguntas deste post.

Aplicativos como o Wordle agregam valor para qualquer empresa. Fato. Mas o que o NYT está buscando neste caso é ter uma ideia para chamar de sua, para só depois lucrar com essa ideia.

Não será surpresa se no futuro o New York Times anunciar que tem a patente do conceito do Wordle e, por causa disso, sair caçando todos os clones do jogo que já estão aparecendo por aí.

Não que o NYT precise do dinheiro daquele jovem de 19 anos que fez a versão alternativa do game com palavras que podem ofender aquele seu político corrupto de estimação que faz pose de arminha. Mas no futuro, essa mesma ideia ou patente pode ser repassada para outra empresa por um valor muito maior do que o milhão de dólares que Josh Wardle recebeu.

Enquanto isso, o NYT pode encher o Wordle de publicidade, para o desespero dos usuários que conheceram o jogo virgem e imaculado de anúncios. Ou até mesmo cobrar pelas atualizações de palavras, assim como faz para a leitura das notícias na sua página web.

 

 

 

Wordle: mal nasceu, e já “morreu”

Não estou dizendo que o Wordle está morto e enterrado neste momento. Mas a tendência de morte é alta, principalmente se algumas das possibilidades que mencionei no segmento anterior se materializarem.

Os usuários que aprenderam a amar o Wordle do jeito que conheceu podem começar a se despedir dele. Não acho que o NYT vai deixar o aplicativo do jeito que está, perdendo a chance de lucrar com ele de forma imediata.

Exceto é claro se o plano de futuro (dominando a patente do jogo) esteja na mente dos executivos do jornal. Então, quem sabe exista alguma dose de falsa benevolência no jornal, deixando o Wordle cumprir o seu papel de entreter as pessoas todos os dias.

P.S.: senhoras carentes e solitárias que desejam um pouco de prazer na vida, podem me procurar no WhatsApp! 😉


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@oEduardoMoreira