Eu sei. É perigoso fazer uma lista com os piores celulares de todos os tempos. Mas alguém precisa fazer esse trabalho sujo.
Prefiro dizer que essa é a lista de alguns dos piores celulares de todos os tempos. Acredito que é possível fazer ou uma lista bem longa, ou várias listas com diferentes modelos, abordando diferentes critérios para essa avaliação.
Por isso, até deixo aberta a possibilidade de produzir novas listas de piores telefones da história. E não falo apenas pelos modelos do passado, mas do futuro também. Os fabricantes são tão criativos, que não é difícil imaginar alguma bomba chegando ao mundo nos próximos meses ou anos.
ZTE Open
Em 2013, a ZTE lançava smartphones muito acessíveis. Incluindo o ZTE Open, uma bomba laranja que contava com falido Firefox OS.
Ele era pobre em tudo: câmera fraca, dimensões pequenas demais para navegar na internet ou utilizar aplicativos de mensagens de forma decente, e recursos muito básicos.
Não deveria ter existido. Fato.
BlackBerry Passport
Um formato estranho, teclado físico (que ninguém usa mais), tela gigantesca, bateria enorme… e exclusivo para as empresas!
Por melhor que seja esse dispositivo, ele estava destinado a morrer. E ele nem era tão ruim assim nas especificações: tela quadrada de 4.5 polegadas, câmera principal de 13 MP, processador Snapdragon 801, 32 GB de armazenamento e 3 GB de RAM.
Só tem um detalhe: ele contava com o BlackBerry OS.
Aí… ferrou!
Samsung Galaxy S5
O pior modelo da família Galaxy S que chegou ao mercado na história.
Era caro, mas tinha corpo de plástico e acabamentos de metal que se desgastavam com o tempo. Um erro grosseiro da Samsung, principalmente em um ano onde o iPhone estava com corpo de metal.
O Galaxy S5 só serviu para a Samsung corrigir os erros e lançar no ano seguinte o Galaxy S6. E, depois disso, não errar mais.
Vertu Signature Touch
Um smartphone desnecessário.
Fabricado à mão com materiais como ouro, zircônio e titânio, recebia uma tela LCD com revestimento de cristal de safira, processador Snapdragon 810, 4 GB de RAM, 64 GB de armazenamento interno e câmera de 21 MP.
Mas nada disso justificava os US$ 11.500 cobrados por ele.
Energizer Power Max P18K
O power pack (ou bateria gigante) com participação especial de smartphone.
Um tijolo com tela touch. Isso resume esse falido projeto que jamais atingiu a sua meta de financiamento no IndieGoGo. Essa bateria de 18.000 mAh que fazia ligações e permitia o uso do WhatsApp tinha preço sugerido de US$ 599, mas não saiu do protótipo.