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Aquecimento Vingadores: Guerra Infinita | Homem de Ferro 2 (2010) | Cinema em Review

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Homem de Ferro 2

Daqui até o dia 26 de abril de 2018, data de estreia de Vingadores: Guerra Infinita, vamos revisar todos os filmes da Marvel Cinematic Universe, em reviews semanais (em alguns casos, dois por semana). Nosso objetivo é apresentar toda a caminhada até aqui.

Provavelmente minha perspectiva sobre os filmes será diferente daquelas que tive quando escrevi os reviews no calor da emoção. Em alguns casos, os filmes não tiveram review, porque o SpinOff.com.br ainda não existia, ou porque não fazíamos a cobertura do conteúdo de cinema que fazemos hoje.

Desse modo, uma nova série de posts nasce no blog, como aquecimento para um dos maiores eventos do cinema em 2018.

 

 

Homem de Ferro 2 (2010)

 

 

Homem de Ferro 2 é o filme que basicamente define os padrões do que seriam os filmes da Marvel Cinematic Universe a partir daí. É aqui que vemos o Tony Stark canastrão que aprendemos a amar, com várias piadas. Ao mesmo tempo, também vimos um filme que, revendo com calma, deixa um pouco a desejar na sua construção narrativa.

Não quero ser muito severo na crítica. Eu gosto do filme, de verdade. Mas algumas soluções para os conflitos são fracas, resultando em acontecimentos que beiram ao óbvio. É um filme que chega a assustar de sua previsibilidade, o que pode cansar a alguns mais exigentes.

Homem de Ferro 2 tem pontos positivos. Um deles é o fato do filme apresentar oficialmente a Viúva Negra ao mundo, mostrando a mulher que aprendemos a amar, especialmente quando acaba com um grupo de homens fortemente armados.

Também conhecemos o Máquina de Combate (ou Patriota de Ferro), que passaria a ter uma maior relevância dentro desse arco mais adiante. Nesse filme, podemos ver como passado e presente se conectam bem, com a relação instável entre Tony Stark e seu pai Howard, o que acaba sendo mais um fator de motivação para Tony, que viveu a vida com o desejo de impressionar e superar o pai.

Por outro lado, é um filme de roteiro fraco e previsível. Forçaram-se várias situações para um confronto entre Stark e um mendigo sujo russo com um palito de dentes nojento na boca (desculpa, Mickey Rourke…), que só queria se vingar de Tony e nada mais. Desculpe, mas essa nem de perto é uma ameaça global. É apenas mais um com inveja do protagonista, achando que seria mais feliz se tirasse a vida dele e de outros inocentes.

 

 

É bem óbvio que ele consegue desenvolver uma tecnologia semelhante ao presente na armadura. Igualmente óbvio o primeiro ataque em Mônaco, que foi resolvido com certa facilidade. Mais óbvio ainda é o ‘acordo’ entre o mendigo russo e Hammer, concorrente da Stark Industries, e a grande obviedade mega blaster foi a traição do mendigo russo – que também é gênio -, armando um monte de robôs para acabar com todo mundo.

É um dos roteiros mais rasos da Marvel Cinematic Universe. Tão rasos, que beira ao desinteressante. Mesmo assim, eu fiquei lá, assistindo até o final, sem dar tréguas. Porque eu não tenho vergonha na cara, e acho Homem de Ferro 2 um filme divertido.

Tem as piadas, tem as situações ridículas, tem os plots forçados… tem mais presença do Nick Fury e do Agente Coulson que nos outros filmes… tem easter egg de Capitão América e Thor… o que mais podemos querer?

Sendo bem sincero: esse filme era melhor na minha cabeça. Rever o longa em 2018 e perceber que ele era um filme fraco em pontos que considero pontuais deixa uma sensação meio amarga. Mas, ainda assim, é um filme que passa de ano. Mesmo com erros gritantes por conta de escolhas infelizes no roteiro, é um filme que ainda me diverte.

Quem sabe eu mude de opinião daqui a cinco anos?

Próximo filme: Thor. Um ótimo filme (até onde me lembro).

 

 


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@oEduardoMoreira