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Aquecimento Vingadores: Guerra Infinita | Os Vingadores: The Avengers (2012) | Cinema em Review

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Daqui até o dia 26 de abril de 2018, data de estreia de Vingadores: Guerra Infinita, vamos revisar todos os filmes da Marvel Cinematic Universe, em reviews semanais (em alguns casos, dois por semana). Nosso objetivo é apresentar toda a caminhada até aqui.

Provavelmente minha perspectiva sobre os filmes será diferente daquelas que tive quando escrevi os reviews no calor da emoção. Em alguns casos, os filmes não tiveram review, porque o SpinOff.com.br ainda não existia, ou porque não fazíamos a cobertura do conteúdo de cinema que fazemos hoje.

Desse modo, uma nova série de posts nasce no blog, como aquecimento para um dos maiores eventos do cinema em 2018.

 

 

Os Vingadores: The Avengers (2012)

 

 

Os Vingadores é o ponto culminante do projeto da Marvel Cinematic Universe. Fomos preparados por quatro longos anos para esse momento, e podemos dizer que o resultado final foi melhor que o esperado. Temos aqui um dos melhores filmes de heróis da história. E, mesmo depois de seis anos, é um filme que não perde o seu ritmo, não cansa, e se mantém minimamente atualizado.

O filme fecha todas as pontas deixadas pelos demais filmes, desde Homem de Ferro até o mais recente, Capitão América: O Primeiro Vingador. Entrega a continuidade para os dois Vingadores com menor visibilidade até então (Viúva Negra e Gavião Arqueiro), entrega maior protagonismo para Nick Fury e Agente Coulson, apresenta ao grande público a ótima Maria Hill e entrega uma dinâmica de grupo que todos nós aprendemos a gostar de imediato. Dá aula para tudo o que viria depois em termos de time de heróis no cinema e na TV.

Apesar de Homem de Ferro 3 encerrar o ‘arco Tony Stark’ na MCU (porém, o personagem mantém um certo protagonismo pontual nos próximos filmes das fases seguintes, mas com o grande arco começando a se desvincular de sua história), Os Vingadores o coloca como elemento central para a resolução do principal conflito do filme, do começo ao fim. A química de Stark com Bruce Banner é perfeita, o que torna o filme mais alinhado com a proposta mais inteligente que a crise que Loki cria entrega na trama.

 

 

Aliás, mesmo que Loki seja aparentemente um ‘pau mandado’ mimadinho invejoso e vingativo, ele é um vilão carismático o suficiente para amar odiá-lo. Um mérito do filme é propor um vilão com alívio cômico e perversidade na medida certa, mas sem um real poder destrutivo, mas com enorme capacidade de manipulação.

Um dos acertos do filme é simplesmente ignorar que Edward Norton um dia existiu na vida da MCU, e colocar o ótimo Mark Ruffalo no papel de Bruce Banner, e sem dar maiores explicações sobre essa troca. Afinal de contas, se tudo funciona, não é preciso explicar nada. O que já está remediado nessa vida basta para seguirmos em frente.

Os Vingadores é uma mega produção, com efeitos visuais excelentes e uma trama simples, que não se complica ao longo do tempo. É um filme que passa muito rápido, apesar de suas 2h22 minutos. Consegue apresentar conflitos morais e de relacionamento que serão importantes para o futuro da franquia, e levanta como principal questionamento se a tal liberdade tão buscada pela humanidade é, na verdade, uma prisão.

 

 

A Fase 1 da MCU chega ao fim com um filme que é um clássico do gênero de super heróis. É um filme que acerta em cheio em tantas coisas, que ditou as regras para tudo o que viria depois disso. Um filme que dá gosto de ver e de rever de tempos em tempos.

A partir de agora, começa a Fase 2, com Homem de Ferro 3. Um filme que muitos consideram uma ótima forma para se dormir em uma tarde chuvosa de feriado.

 

 


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@oEduardoMoreira