A IFA se tornou nos últimos anos a feira de notebooks. Vários produtos foram anunciados, e muitos deles levam à conclusão que as bordas nas telas dos portáteis simplesmente desapareceram.
Não é uma tendência nova, e essa moda nasceu nos smartphones dos últimos dois anos. Aliás, agora é mais comum ter um telefone sem bordas e com notch. Mas isso vai mudar em breve também, pois o notch deve desaparecer em breve, com outras soluções como câmeras frontais ocultas e notch em forma de gota d’água.
Dito isso, a tendência de notebooks sem bordas de tela é uma realidade. Modelos como o Acer Swift 7, Acer Swift 5 e a nova linha de portáteis ASUS ZenBook mostram os designs com telas invisíveis, com proporção tela/corpo que chegam a impressionantes 92%.
Por outro lado, remover as bordas de telas não é bom apenas para o aspecto estético, mas também entrega telas maiores com o mesmo tamanho do notebook, algo inestimável nesse segmento.
Porém, a margem inferior ainda é bem complicada de se reduzir, algo que também vemos em alguns smartphones Android. E é nessa borda inferior que a webcam passou a ser integrada, ou no próprio teclado, em soluções que podem ser um pouco estranhas para alguns.
De qualquer forma, é um momento de evolução bem interessante. Sempre teremos algum ponto que pode e deve ser melhorado em nossos dispositivos, e apesar de eventuais soluções polêmicas (como o posicionamento da webcam), é preferível ter um notebook com tela mais fina, pelo design e maior tela com a mesma portabilidade.
Novos formatos são mais que bem vindos. E novos notebooks que entregam uma maior possibilidade de produtividade para os usuários também. Mesmo porque esse é o segmento que mais precisa se reinventar para garantir a sua sobrevivência.
Em resumo: a nova leva de notebooks deixou os antigos portáteis na condição de dinossauros que quase ninguém quer.