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Brasil 3 x 3 Espanha | VAR? Pra quê?

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Quem precisa de VAR quando você tem o Carbajal confundindo a sua função de zagueiro com a de um defensor no futebol americano, não é mesmo?

Aliás, o Carbajal parecia estar meio perdido. Afinal de contas, o seu desconhecimento sobre o racismo parece ter se transferido para as regras básicas do futebol, já que derrubar um jogador adversário dentro da área USANDO AS MÃOS é, obviamente, um pênalti.

Dito tudo isso, Brasil 3 x 3 Espanha me divertiu mais do que eu esperava ou imaginava. E isso, porque eu ainda acho que este jogo foi um grande circo para espanhol ver.

 

Melhor do que eu imaginava

Vamos combinar que essa Espanha que enfrentou o Brasil está bem longe de ser um time de cabeças de bagre.

É um baita time de futebol. É a mesma geração que deu trabalho para o Brasil na final olímpica de Tóquio em 2021 e que, no mesmo ano, foi semifinalista da Euro 2020 contra a Itália. E esse mesmo time é o atual campeão da UEFA Nations League, derrotando a Croácia na final, mas eliminado a mesma Itália da Euro nas semifinais.

Ou seja, estamos falando de uma das seleções favoritas ao título da Euro 2024. E não do São Paulo sem James Rodriguez em campo, que perde de forma patética para o Novorizontino.

Logo, o desempenho do Brasil contra uma seleção com muito mais conjunto, com um moleque de 16 anos chamado Lamine Yamal que tem tudo para ser o futuro do esporte (ao lado do Endrick) e que só tinha como desfalques Pedro e Gavi está mais do que aceitável.

Foi acima da média. Foi melhor do que qualquer organização tática que Fernando Diniz tentou e fracassou.

E isso, porque o Brasil enfrentou uma Espanha que fugiu do VAR para apresentar os seus candidatos ao Oscar 2025.

 

Imagina como seria com VAR…

Os dois pênaltis contra o Brasil não aconteceram. E se foram, eu sou uma árvore trepadeira.

A ausência do VAR foi uma pitada a mais em um jogo que foi pegado do começo ao fim. Sem o recurso eletrônico, os espanhóis até poderiam sair como vencedores do confronto.

Mas como Deus está olhando para tudo o que acontece por lá (inclusive para o racismo como “manifestação histórica, cultural e genuína”, só posso concluir que o todo poderoso entrou na mente do Carbajal para que ele executasse tamanha burrice.

E eu não estou reclamando disso. Prefiro empatar um jogo onde a Espanha tentou emular o plot central de La Casa de Papel com o Brasil do que conviver com uma derrota da forma como ela se construiu.

No final das contas, o empate está de bom tamanho. E o desempenho do time da CBF dentro de campo nos dois jogos tem um saldo positivo comigo.

Vou acompanhar um pouco mais de perto essa seleção brasileira que começa a se reconstruir e definir qual será a sua base de jogo.

Digo sem maiores problemas ou crises na consciência que o começo de Dorival Junior como treinador da seleção brasileira foi muito bom dentro de campo, e um desastre fora dele.

Dorival Junior, opinando por DUAS VEZES sobre assuntos que ele não entende, possui a mesma capacidade de raciocínio e argumentos que um Air Fryer, inclusive na emissão de ruído.

Logo, é de bom tom Dorival estudar os assuntos que comenta. Ou se limitar a ser um bom treinador para o time da CBF.

Apesar disso, gostei do que vi da seleção brasileira.

Vamos esperar para ver se tudo foi um sonho de uma noite de dois verões.

Ou se realmente é o início de uma nova fase.


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@oEduardoMoreira