Baldvin Oddsson, CEO da The Musicians Club, demitiu 99 dos 110 funcionários de sua empresa após uma reunião interna via Slack. A justificativa para essa decisão foi o não comparecimento da maioria dos empregados, e as demissões, segundo ele, visa fortalecer a estrutura da empresa e aumentar a eficiência operacional.
A mensagem de Oddsson informando sobre as demissões foi compartilhada no Reddit, e o resultado não poderia ser outro que não fosse a rápida viralização do conteúdo e, por tabela, este artigo que você está lendo.
É obvio que a ética empresarial, liderança e eficácia de uma medida tão extrema por parte do CEO virou motivos para debates acalorados na internet.
Perspectiva otimista do CEO
Oddsson declarou estar satisfeito com os resultados da ação, apontando um aumento no tráfego do site e nas vendas da empresa. Ele destacou que a decisão, embora drástica, foi um divisor de águas para o crescimento do negócio.
O caso de Oddsson foi comparado a decisões similares de Elon Musk, que também demitiu grandes equipes em sua gestão do Twitter. A diferença é que, enquanto Musk seguiu uma abordagem estruturada e com objetivos claros, a atitude de Oddsson foi considerada aleatória e impulsiva.
Logo após as demissões em massa, Oddsson iniciou um processo de recrutamento, sugerindo que já tinha planos para reconfigurar sua equipe. A estratégia indicou a tentativa de alinhar a força de trabalho a uma nova visão para a empresa.
Ou um puro ato de babaquice por parte de um CEO mal-amado, que decidiu descontar uma noite ruim com a esposa ou amante em cima de praticamente todos os seus funcionários.
Viralizou pelos motivos errados
Oddison alega que o tráfego em seu site aumentou depois que a história viralizou.
Será que só ele não entendeu que a visibilidade que ele conquistou foi pelos motivos errados? Ou será que ele tomou a decisão de caso pensado, sabendo que o resultado seria esse?
Usar as pessoas dessa forma fala muito mais sobre o CEO do que sobre uma suposta procrastinação coletiva.
Sem falar que qualquer pessoa iria se sentir desmotivada em trabalhar para um cara como esse. Vai saber o que ele fazia com esses funcionários enquanto estavam empregados…
O debate sobre o comportamento de CEOs e executivos se alinha com a nova cultura corporativa, onde as pessoas estão cada vez mais priorizando saúde mental e tratamento respeitoso do que altos salários.
Não será surpresa se a The Musicians Club entrar em crise por falta de mão de obra qualificada em um futuro a médio e longo prazos.
Vai chegar uma hora que ninguém vai querer trabalhar para alguém com uma ética profissional tão questionável quando Baldvin Oddsson.