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Como funciona a Nuclear Football?

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Donald Trump é passado na presidência dos Estados Unidos, graças a Deus (e, como Deus é bom o tempo todo, ele pode ser inclusive apagado do passado se receber o Impeachment). Chegou a hora de falar sobre Joe Biden, que pode representar um mundo um pouco mais racional e seguro…

…ou não!

Se teve uma coisa boa que Biden fez ao derrotar Trump é tirar das mãos do homem laranja a Nuclear Football, a maleta que conta com os códigos do arsenal nuclear norte-americano. Um elemento muito poderoso e perigoso, que pode detonar a qualquer momento um conflito bélico sem precedentes.

Agora, está nas mãos de Biden a possibilidade de lançar ou não armas nucelares contra outra nação que ficar em desacordo com as suas visões políticas (te cuida, JB). E esse possível ataque passa pela misteriosa maleta negra.

Vamos falar um pouco mais sobre esse elemento neste post.

 

 

 

A misteriosa Nuclear Football

 

 

A Nuclear Football foi criada na gestão de Dwight Eisenhower, que foi presidente dos Estados Unidos entre 1953 e 1961. Desde então, cada mandatário norte-americano recebe a maleta, que foi criada como “mecanismo de defesa” (ou de ameaça, entenda como quiser) em relação às demais nações do planeta após o fim da Segunda Guerra Mundial.

Sobre o nome, há quem diga que a sua função é a mesma da bola de futebol americano lançada pelos quarterbacks durante o jogo: o presidente dos Estados Unidos pode dizer para quem e quando vai lançar as armas que essa maleta armazena.

Trump pode até ter em seu poder a sua versão da Nuclear Football, mas ao deixar o cargo de presidente, os seus códigos armazenados na maleta são desativados. Uma nova maleta é preparada para Joe Biden, com novos códigos que passam a ser os ativos e vigentes.

Além de Biden, a vice-presidente Kamala Harris e um superintendente encarregado também contam com suas versões da Nuclear Football como prevenção ou backup, onde todos contam com seus auxiliares militares que acompanham a autoridade detentora da maleta, onde quer que essa pessoa vá.

 

 

 

Joe Biden vai usar a Nuclear Football?

 

 

A última vez que os Estados Unidos utilizou armas nucelares em um conflito foi mesmo na Segunda Guerra Mundial, e foram as bombas lançadas nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagazaki em 1945. Naquela época, o recurso foi utilizado para forçar a rendição dos japoneses, e a Nuclear Football ainda não existia (o presidente Harry S. Truman apenas assinou a ordem para utilização das bombas).

O resultado dessa decisão? A morte de até 226 mil pessoas, a grande maioria composta por civis.

Um desastre.

 

 

Desde então, a Guerra Fria alimentou o fantasma de uma Guerra Atômica que nunca aconteceu, mesmo com os avanços de Estados Unidos e União Soviética nesse campo. O pior quase aconteceu em 1962, durante a Crise dos Mísseis envolvendo a inclusão de armamento nuclear em Cuba por parte dos soviéticos. Nesse cenário, John F. Kennedy e Nikita Kruschev conseguiram chegar a um acordo pacífico.

Hoje, os países que mais correm risco de sofrer ataques nucleares por parte dos Estados Unidos são Irã e Coreia do Norte. Trump esteve mais propenso a usar a Nuclear Football, mas o ambiente também se pacificou com o passar dos anos de sua gestão.

Não dá para imaginar que Biden vai forçar uma situação que resulte no uso da Nuclear Football, mas… nunca se sabe. Ficamos na torcida para que o bom senso que ele tem demonstrado até agora prevaleça, para o bem da humanidade como um todo.

 

 

Via CTV


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@oEduardoMoreira