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Como o K-Pop influenciou nos protestos contra o racismo nos EUA

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Os protestos contra o assassinato de George Floyd pelas mãos (ou melhor, o joelho) de um policial branco em Minneapolis estão ocupando boa parte dos Estados Unidos. Em várias cidades foi decretado o toque de recolher, o que deixa os cenários dos protestos ainda mais tenso.

Muitos dos protestos que começaram pacíficos se desvirtuaram, pois alguns vândalos saíram às ruas para destruir, incendiar e saquear. Isso levou a polícia de algumas cidades a denunciar e prender os mais violentos.

Um aplicativo utilizado pela polícia de Dallas está auxiliando nessa tarefa de prisões. A população pode denunciar quem estão realizando os atos de vandalismo com vídeos enviados para a plataforma. A polícia analisa o material, identifica os culpados e em momento posterior toma ações legais contra os criminosos.

Porém, a popularidade da polícia norte-americana não está no seu melhor momento nas redes sociais, e um grupo de fãs de K-Pop decidiram colocar o software em colapso.

 

 

 

Uma sabotagem virtual protagonizada pelos fãs do K-Pop

 

 

O que aconteceu foi o seguinte: os fãs de K-Pop começaram a publicar em suas contas no Twitter a existência do software, denunciando as ações da polícia de Dallas. Por isso, pediram para os seus seguidores para enviar uma enorme quantidade de material audiovisual com a intenção de colapsar o aplicativo. A ideia era enviar a maior quantidade de fancams possível para atrapalhar o trabalho dos policiais.

 

https://twitter.com/irecorcoles/status/1267461913014947846

 

A quantidade de material enviado para o aplicativo foi tamanho, que o programa entrou mesmo em colapso, já que não suportou a enorme quantidade de informações. O aplicativo ficou em funcionamento por poucas horas, pois teve que ser retirado do ar diante da saturação de dados.

 

 

Não vou aqui defender o vandalismo cibernético em nome de uma causa que fala diretamente com a necessidade do ser humano aprender sobre a história dos negros, além de compreensão do que realmente significa o contexto histórico do racismo. Mas não dá para negar que a iniciativa é, no mínimo, curiosa.


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@oEduardoMoreira