Há quem diga que sim e, sinceramente, eu não duvido que possa acontecer.
Não apenas por contar com um enorme arsenal no segmento de animações, mas por todo o potencial de alcance que a Disney possui para superar a Netflix, ainda mais recebendo os conteúdos da Fox.
Sem falar no Hulu, do qual atua como parceira.
Porém, nesse caso, os números falam por si. Enquanto a Netflix investe US$ 8 bilhões por ano em conteúdos originais, o grupo Disney gasta aproximadamente US$ 30 bilhões anuais com a mesma finalidade.
Sem falar que a Disney tem um relacionamento muito mais próximo com o público, uma vez que está na TV e nos cinemas a mais tempo. Sem falar nos parques temáticos, algo que ajuda a reforçar a marca nas crianças e adultos. E é um diferencial que a Netflix não tem (e nunca terá).
Por fim, com marcas mais associadas aos públicos infantil e familiar (Disney) e com duas outras focadas nas faixas etárias mais adultas (Fox e Hulu), pode ficar difícil para a Netflix combater com tudo isso.
Vale lembrar que o serviço de streaming da Disney só estreia em 2019. Até lá, a Netflix tem tempo para descobrir o que fazer para evitar a avalanche que está por vir.