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E o evento da Apple sem iPhone? Foi bom?

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Domain Authority. Preciso ter esse termo em mente o tempo todo a partir de agora.

Tá. Frase interna. Vou começar o post.

A Apple fez mais um evento virtual para apresentar novos produtos, e apesar de algumas pessoas reclamarem da falta de espontaneidade e imprevistos típicos das apresentações ao vivo, o formato pré-gravado particularmente me agrada, por dar ritmo em um evento que é apresentado por pessoas que não são apresentadores natos.

Só por isso, eu agradeço. Isso, e não ter que ouvir gente chata falando por duas horas ou mais (o evento de ontem da Apple durou pouco mais de uma hora, o que me fez comemorar).

Como eu preciso de posts originais nesse blog (e não artigos de comida baseado em outros blogs), vou fazer nesse post um breve resumo de tudo o que eu achei dos principais anúncios realizados pela Apple. Sem muitas firulas ou detalhes técnicos. Se você quer ver as principais especificações, basta clicar nos links que estarão espalhados por esse post.

Vamos lá.

 

 

 

Apple Watch Series 6

 

 

É uma interessante evolução da versão anterior, e tem tudo para agradar aos que já são fãs e usuários do relógio inteligente mais vendido do mundo. E o produto deve agradar a ponto de motivar muita gente a realizar a troca pelo novo modelo.

É um relógio bonito, com novas funções que o torna ainda mais inteligente, mais focado para os cuidados da saúde do usuário e um pouco mais potente do que a geração anterior. Não podemos pedir muito mais do que isso. Tá, podemos sim: um produto mais barato, ou que não custasse a partir de R$ 5.299 (podendo chegar a absurdos R$ 9.999, dependendo do modelo que você escolher).

 

 

 

Apple Watch SE

 

 

O tão especulado Apple Watch menos caro se tornou uma realidade e, no final das contas, ele cumpre com duas missões muito importantes:

1) Não ser tão barato a ponto de ser chamado de menos caro por mim;
2) Não ser tão débil nos recursos a ponto de ser interessante para algumas pessoas.

O Apple Watch SE pode funcionar sim no mercado de relógios inteligentes, pois entrega os principais recursos no modelo principal custando US$ 120 a menos. E ainda é um Apple Watch.

Ou seja, mesmo sendo mais caro do que outros modelos que são bem competentes, o Apple Watch SE deve prevalecer por ser um produto chancelado pela gigante de Cupertino, e por entregar exatamente aquilo que a maioria dos usuários mais usa.

Ah, sim… tem o Apple Watch Series 3 por US$ 199, mas entendo que ele será descontinuado mais rápido do que você pode imaginar.

 

 

 

iPad (2020)

 

 

Ainda é o iPad mais barato da Apple, e pelo mesmo preço de sempre (R$ 3.999), o produto recebe funcionalidades que o torna produtivo o suficiente para competir com os Chromebooks que, em alguns casos, custam apenas US$ 30 a menos que o modelo base do novo tablet.

Manteve o design, melhorou o processador, manteve o TouchID, é compatível com o Apple Pencil e a Smart Keyboard… faz bem o feijão com arroz para agradar o seu público alvo.

E assim, a Apple praticamente sozinha mantém os tablets vivos no mercado de tecnologia.

 

 

 

iPad Air (2020)

 

 

Foi o produto que mais mudou e, particularmente, o que mais me agradou na apresentação.

Deu um salto considerável no processador, integrou um novo formato para o TouchID, ganhou novas cores e, o mais importante de tudo isso (e o motivo para todos comemorarem em suas casas, pois ir para a Avenida Paulista nesse momento não dá): recebeu uma porta USB-C, que é a vitória da evolução tecnológica contra o atraso da Apple com os seus conectores Lightning.

Ficou um tablet moderno, fino, leve e potente. Qualquer usuário de tecnologia gostaria de ter um produto como esse.

Eu, inclusive.

 

 

 

Apple One

 

 

É a Apple brincando de Amazon, combinando vários dos seus serviços em um só para atrair ainda mais clientes e faturar bem mais com o valor agregado.

Me interessou muito a proposta de ter Apple Arcade, iCloud com maior capacidade de armazenamento, Apple Music e Apple TV+ pelo mesmo preço que uma assinatura da Netflix. Tá, os preços para o Brasil não foram anunciados, mas vejo um potencial incrível para essa proposta.

Estou seriamente tentado a assinar o serviço, principalmente se ele tiver um plano anual, que se tornou a minha forma preferida em pagar as coisas na internet.

 

 

 

No final das contas…

 

 

A Apple fez bem o seu arroz com feijão em um evento que não teve o iPhone como protagonista. Apresentou bem os seus produtos, dando protagonismo aos que eram coadjuvantes no passado. O evento em si me agradou por ser mais curto, e o fato de não ter um smartphone no line up não pode ser considerado uma perda.

Pelo contrário: você e eu ganhamos mais um evento da Apple em 2020 (muito provavelmente em outubro), e eu tenho mais uma chance para subir o meu Domain Authority.

Quem escreve em blog sabe do que eu estou falando.


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@oEduardoMoreira