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Escassez de chips, preços triplicados na informática de consumo… e o pior ainda está por vir

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A escassez dos semicondutores em escala global só aumenta, e seus efeitos se tornam mais evidentes e perceptíveis para todos os envolvidos, principalmente para os consumidores, que testemunham uma assustadora escalada de preços.

Mas o grande problema é que consequências deste fenômeno no setor de informática e tecnologia de consumo ainda estão por vir. Se nesse momento a escassez de chips está afetando a parte de produção e fabricação de produtos, será em setembro que os produtos vão começar a se esgotar nas lojas.

 

 

 

Os efeitos colaterais serão indigestos

Não tem jeito: se a demanda é maior que a oferta, os preços sobem. E é isso o que vai acontecer com o mercado de informática de consumo como um todo. O aumento de preços será repassado para o usuário final, e alguns analistas alegam que os valores podem ser triplicados em alguns segmentos, como é o caso das placas gráficas, um dos produtos de maior procura neste momento.

O aumento de preço nas placas gráficas foi constante em 2020, mas vai se agravar nos próximos meses diante da impossibilidade de entrega de produtos por parte dos provedores. E isso vai acontecer também pelo atraso de toda uma cadeia de produtos.

Todos os prazos de entrega de chips por parte dos fabricantes foram dilatados, o que vai afetar diretamente a produção de novos equipamentos (não apenas placas gráficas, mas também computadores e smartphones), assim como o transporte desses produtos para as lojas.

O cenário de crise foi potenciado por dois fatores diretamente conectados: a necessidade dos funcionários abandonarem as fábricas de produção para ficar em casa, e o auge do home office e da digitalização obrigatória de vários setores.

Para muitas empresas seguirem sendo produtivas, investimentos em novos equipamentos e tecnologias foram necessários. E isso se converteu em uma elevada procura de novos computadores, smartphones, tablets, notebooks e periféricos.

Leve em consideração que tudo isso também afeta a produção de todos os componentes de um computador ou notebook, o que faz com que os produtos custem muito mais caros do que os seus valores originais.

Por enquanto, nada parece indicar que vamos voltar a um cenário sequer próximo do que vivíamos antes do caos sanitário que ainda estamos vivendo, muito menos que esse novo normal estará estabelecido tão cedo. Logo, é de se imaginar que o setor de informática terá meses bem complicados pela frente.

Meu conselho? Se tiver a chance de comprar um novo notebook, computador ou placa de vídeo neste momento, faça isso. Sem pensar duas vezes.


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@oEduardoMoreira