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Eu gostei do novo MacBook (mesmo dourado)

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O principal anúncio da Apple na tarde de hoje (9) foi o novo MacBook, que me agradou. Ah, e antes que eu me esqueça: a Apple reformulou tanto o portátil, que decidiu tirar os termos ‘Pro’ e ‘Air’ do nome do novo modelo, seguindo a tendência de nomenclatura reformulada dos outros produtos. Além disso, esse é um modelo bem diferente dos demais, e a tendência é que o cliente diga ao vendedor “quero o novo MacBook” na hora de comprar.

Eu mesmo diria.

A Apple deixou a miséria de lado na hora de adicionar novos recursos, tecnologias e soluções para o novo MacBook. Cortou tudo o que podia e não podia para deixar o produto o mais fino possível. Até o teclado foi refeito do zero, com um novo mecanismo de acionamento das teclas foi adotado, prometendo uma melhor resposta da acionamento, mesmo com uma espessura 40% menor.

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O teclado também é de tamanho completo, o que facilita muito a vida daqueles que buscam uma maior produtividade. Apesar de achar que as restrições de hardware feitas no produto (principalmente na escolha de um processador Intel Core M Broadwell – sem ventiladores, mas com menor potência) podem resultar em uma performance que limite um pouco a experiência de uso com softwares de produtividade, área em que a Apple costuma dar um destaque maior nos seus produtos.

De qualquer forma, ver um notebook tão fino é algo excelente. E com uma tela Retina? Melhor ainda.

Esse rumor do MacBook com tela Retina foi se arrastando ao longo dos últimos 18 meses, pelo menos. Porém, parece que esse é mesmo o melhor momento para um modelo com essa resolução de tela chegar ao mercado. E combinar isso à experiência do Mac OS pode ser a garantia de boas vendas para a Apple. Pode também ser um diferencial importante na hora de vender em um mercado que continua em retração (nesse momento, tem mais gente comprando phablets do que notebooks).

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Outra novidade do novo MacBook da Apple é o Force Touch, o novo trackpad do notebook, que promete ser mais inteligente, com possibilidades de mais funcionalidades, e eliminando os botões integrados abaixo do trackpad. Agora, os comandos e o acionamento de ícones ficam por conta de toques da área de contato do novo trackpad. Sem falar que também ajudou na redução de espessura do computador.

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Também entra nessa equação para oferecer o notebook mais fino já criado pela Apple o fato do equipamento remover tudo quanto é conector possível e imaginável. Rodou tudo, inclusive o Thunderbolt, aposta da Apple que, ao que tudo indica, ficou no passado. Só temos o conector para fones de ouvido de 3.5 mm, e o conector USB 3.1 Type C reversível, sendo esse um dos primeiros equipamentos a adotar essa solução.

Aliás, o USB reversível do novo MacBook não só permite conectar os cabos e conectores USB em qualquer direção, mas também substitui as portas HDMI, USB tradicional, VGA, etc. É mais uma vez a Apple investindo na simplicidade e inovação em nome do design. A boa notícia é que agora qualquer coisa é conectada em uma única porta (com a ajuda dos adaptadores). A má notícia é que é uma única porta, ou seja, escolha muito bem o que será conectado nela.

Em linhas gerais, eu gostei e muito do novo MacBook. É realmente o portátil mais fino que já vi na vida, e chama a atenção a quantidade de tecnologia empregada pela empresa para alcançar esse resultado. Entendo que mesmo que com os eventuais questionamentos sobre a capacidade desse computador em realizar tarefas mais pesadas, eu tenho certeza que os mais geeks gostaram do que viram, e vão querer levar para casa um dispositivo que não só é um equipamento de produtividade, mas também uma bela peça de tecnologia moderna.

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Se eu queria um novo MacBook para chamar de ‘meu’? É claro que sim! Mas eu não posso. Lá fora ele custa a partir de US$ 1.599. Aqui no Brasil, ele vai custar um rim e a alma da minha mãe. Como eu gosto mais do meu rim e da minha mãe, eu vou ter que deixar esse produto na #wishlist. Quem sabe um dia, quando o TargetHD.net me render os “prometidos R$ 80 mil por mês” que dizem que alguns blogueiros brasileiros ganham (essa é uma lenda urbana, tá).

Até lá, eu fico compartilhando minhas impressões desses produtos com vocês.


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@oEduardoMoreira