Os fasters são aqueles que só conseguem ver os seus conteúdos de mídia (filmes, séries, podcasts, etc) a 1.5x, ou seja, com o dobro de velocidade do original.
A prática é muito mais comum do que parece. Nessa velocidade, é possível consumir vários tipos de conteúdos sem perder a informação principal.
Mas… quais são as vantagens e as desvantagens dos fasters?
Há quem fique surpreendido com isso, e há quem fique horrorizado com essa prática. Tem gente que sobe esse número para 2x, porque sente ansiedade, acha a velocidade original muito lenta, e se distrai com facilidade. Tem gente que assiste mais rápido o episódio de estreia para ter uma ideia da série, ganhando tempo.
Um exemplo bom para uma série faster é The Walking Dead, onde muita gente vê em 1.5x, porque, nessa série (em teoria), as vozes não ficam distorcidas e os diálogos podem ser compreendidos sem perda de informação.
Por outro lado, os detratores dessa prática entendem que o faster altera a intenção da cena, onde há elementos que não são absorvidos pelos espectadores, deixando para trás algo importantes.
Na teoria, é algo interessante: se é possível ver uma série de 45 minutos em 30, sem perder nenhuma informação, isso é ótimo. E, se o episódio não é tão bom assim, pode ir até o final poupando seu tempo útil.
Por outro lado, a narrativa de um filme ou série tem o seu ritmo determinado pelo seu diálogo, do que se diz e em como se diz. A variação da velocidade altera completamente a narrativa planejada pelo seu criador.
Em um mundo onde as pessoas não conseguem mais ler um texto de 500 palavras com a devida atenção (aliás, nem com um pouco mais de 300 palavras, como é o caso desse post), não é uma surpresa ver um grupo de pessoas consumindo conteúdos com o dobro de sua velocidade original.
A pergunta que fica é: será que os fasters estão usufruindo da experiência de forma plena? Ou apenas vivem em função do tempo (e da economia de tempo) apenas para consumir o conteúdo e nada mais?
Prioridades, minha gente… prioridades…