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Funcionário infectou rede informática inteira por ver pornô com malware

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É claro que ia dar m*rd* em algum momento…

Graças ao seu hábito pouco profissional de consumir conteúdos pornográficos no trabalho, um funcionário público infectou com malware a rede de estudos geológicos dos Estados Unidos no Centro EROS, uma instalação de imagens de satélite localizada em Dakota do Sul.

Uma investigação liderada pelo inspetor geral do Departamento do Interior dos Estados Unidos constatou que o funcionário “visitou milhares de páginas pornográficas que contavam com malwares”.

O malware foi baixado no notebook do funcionário e acabou se infiltrando na rede das instalações. Muito do conteúdo pornográfico foi armazenado em pendrives não autorizados, e em um smartphone Android que se conectou ao computador desse funcionário, que também estava infectado por malwares.

O tipo de malware não foi especificado, mas ele habilitava o vazamento de dados, além de estar associado a ataques de ransomware. Ao mesmo as instalações desse centro não trabalham com documentos confidenciais. Mesmo assim…

O funcionário não foi identificado na matéria e o seu futuro profissional é desconhecido. Mas o seu comportamento serviu para identificar duas vulnerabilidades nas políticas de segurança informática do Centro EROS: o acesso aos sites e portas USB vulneráveis.

É de responsabilidade da instituição estabelecer políticas de segurança mais fechadas, especialmente bloqueando o acesso aos sites perigosos, regularizar a sua política de uso de dispositivos USB e monitorizar regularmente o uso que dão aos seus funcionários na web.

Por outro lado, é de responsabilidade dos profissionais dos setores de informática e tecnologia que tenham um pouco mais de bom senso para não ferrar com tudo no local de trabalho. Eu sei, a tentação é enorme e o desejo também. Mas o computador de trabalho não pode ser a sua central de pornografia.

Acredito que a maioria dos estabelecimentos profissionais contam com políticas que punem os funcionários que acessam pornografia no local de trabalho. Logo, não tem desculpa: quem entende que sua liberdade de consumo de conteúdo está acima das regras da empresa que paga o seu salário, tem que ser punido.

Vai ver pornografia em casa, ok?

 

Via TechCrunch


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@oEduardoMoreira