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Fundação Gates está investindo em camisinhas autolubrificadas

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Para quem já conseguiu extrair água potável de água cheia de fezes, isso aqui parece ser moleza.

Um grupo de pesquisadores financiados pela Fundação Bill e Melinda Gates encontrou uma forma de criar um preservativo autolubrificado, com o objetivo de incentivar um uso maior do item para prevenir infecções de doenças sexualmente transmissíveis e casos de gravidez não desejadas.

Quando utilizadas corretamente, as camisinhas são muito eficientes. Porém, muitas pessoas (e eu não estou falando só de homens) não gostam de utilizá-las.

A lubrificação é essencial para uma melhor experiência de uso, e é nisso que este preservativo autolubrificado desenvolvido na Universidade de Boston aposta. Ele se vale do contato com os fluídos corporais para se manter lubrificado por até 1.000 penetrações. E… não… não são preservativos reutilizáveis.

O sistema se vale de um revestimento hidrófilo, que é usado na medicina para os cateteres urinários obtendo um maior grau de aceitação por paciente ao diminuir o desconforto.

O preservativo ainda está em fase de testes, com ensaios clínicos com parceiros previstos para o começo de 2019. Um produto comercial depende de uma aprovação regulatória, e uma universidade australiana trabalha em projeto semelhante, mas utilizando hidrogels resistentes no lugar de latex ou borracha. Isso faria com que esses preservativos se pareçam mais com a pele humana.

A FPA dos Estados Unidos deu sinal verde para as inovações que fomentem o uso da camisinha. E não é a primeira vez que a Fundação Bill e Melinda Gates financiam projetos desse tipo. Em 2013, a instituição doou 100.000 euros para criar camisinhas de grafeno.

Tecnologia, minha gente.

Antes de começar a torcer o nariz para essas iniciativas e começar a rir de forma maliciosa dessa notícia, tais iniciativas são fundamentais para uma melhor qualidade de vida das pessoas.

Agora, pense em uma camisinha que imita a pele humana. Bem mais sensível.

Você e sua parceira com certeza iriam gostar.

 

Via Royal Society Open Science


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@oEduardoMoreira