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Geração Z rejeita cases nos smartphones: a estética acima da proteção

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Temos mais um elemento de separação entre a Geração Z e todas as demais faixas etárias, principalmente os Millennials e Geração X: os jovens não querem mais saber de usar cases para proteger os seus caros smartphones.

A decisão é, obviamente, estética. Proteger o dispositivo significa ocultar a sua beleza natural ou o elemento de ostentação (e aqui, a regra só vale para o iPhone mesmo, com o logo da Apple no verso, só para mostrar ao mundo que você é elite).

Vamos entender melhor essa mudança de comportamento da Geração Z, que não tem medo do perigo de ter o telefone quebrado após um acidente. Ou porque sabe que os pais vão pagar pelo conserto do dispositivo.

 

“Parecem muito melhores”

A evolução dos cases de proteção para celular passou por diversas fases desde os anos 90, e muitos utilizaram o acessório como uma espécie de “investimento adicional” para uma maior longevidade do telefone.

Mas atualmente, principalmente entre a Geração Z, existe uma tendência de não usar capas protetoras nos smartphones. A escolha está fundamentada principalmente em razões estéticas, pois os jovens consideram que os aparelhos “parecem muito melhores” sem proteção.

Enquanto os millennials priorizam a proteção completa de seus dispositivos desde o primeiro momento de uso, os adolescentes de hoje preferem exibir o design original de seus smartphones, que é considerado um elemento fundamental na atração pelo produto.

Aqui, é possível perceber que houve um hábito passado de uma geração para outra, algo que foi aparentemente quebrado na Geração Z, tal e como várias outras coisas que estão se perdendo na atual geração de adolescentes.

Para aqueles que ainda temem danificar seus dispositivos, a solução intermediária tem sido adotar capas transparentes, que permitem apreciar o design original do aparelho enquanto oferecem alguma proteção.

A preferência também está relacionada à sensação tátil ao manusear o telefone, pois nenhuma capa, por mais fina que seja, consegue replicar a experiência de segurar o aparelho como ele foi originalmente projetado.

A questão também reflete uma filosofia “Carpe Diem” – aproveitar o momento – entre os mais jovens, que defendem seu direito de desfrutar plenamente de seus aparelhos como preferem.

 

Um esforço maior para manter o telefone inteiro

A escolha da Geração Z se reflete também no maior cuidado em manterem os seus dispositivos funcionado em perfeitas condições, principalmente quando não há intenção de revendê-los posteriormente.

O que não deixa de ser algo positivo: ter mais cuidado com os eletrônicos é uma das recomendações que nós, produtores de conteúdo, passamos ao longo dos últimos anos, mas nem sempre foi algo aceito com tamanha atenção, justamente porque a proteção adicional existe.

Contudo, existe um ponto de convergência entre as gerações: o uso de protetores de tela, que são praticamente invisíveis e protegem um dos componentes mais importantes e caros de reparar nos smartphones.

Afinal de contas, até mesmo a Geração Z sabe que tem que queimar uma grana para trocar a tela do smartphone. Ou usa o dispositivo com o display trincado, até que ele pare de funcionar de uma vez por todas.

Adicionalmente, os protetores para câmeras estão ganhando popularidade, embora seja necessário escolhê-los cuidadosamente para evitar reflexos indesejados nas lentes.

E aqui, os jovens não estão preocupados com a queda de qualidade nas fotos, pois o que mais querem é fotos que deixam as imagens humanizadas.

De qualquer forma, para a Geração Z, a única dica que dou é: use com moderação. É importante ter um certo equilíbrio nessas escolhas, pois tanto não usar um case protetor quanto nunca removê-lo do telefone podem ser escolhas problemáticas a longo prazo.


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@oEduardoMoreira