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Huawei, e a sua difícil missão de superar a si mesma

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A Huawei pode ser considerada uma fabricante top de linha a pelo menos dois anos. A ponto de repetir a mesma estratégia de suas concorrentes diretas. Assim como a Samsung fez, a marca saltou a MWC 2019, dando destaque para os modelos da linha Huawei P, e apresentou os novos modelos top de linha Huawei P30 e Huawei P30 Pro em um evento especial.

Os novos modelos mais avançados da Huawei contam com claro apelo para a parte de fotografia, especialmente no caso do modelo Pro, enquanto que o Huawei P30 quer se destacar com a sua autonomia de bateria. O que considero ousado na marca é não ter medo de se comparar com a concorrência, inclusive com um teste prático ao vivo no evento, mostrando o poder do zoom ótico de 5x e do zoom híbrido de 10x. Isso sem dúvida coloca o seu smartphone top de linha em evidência.

Por outro lado, é preciso lembrar que a Huawei ainda tem que apresentar o Mate X no segundo semestre, e esse dispositivo deve trazer ainda mais melhorias e qualidades do que a linha P30. E o grande problema para essa empresa é: como melhorar ou se reinventar, uma vez que ela conseguiu chegar tão longe?

 

 

Três câmeras traseiras já são (quase) coisa do passado

 

 

Em 2018, a Huawei deu um salto na frente da concorrência, apostando na melhoria do zoom com um terceiro sensor fotográfico, enquanto que toda a concorrência apostava em dois sensores. O Huawei P20 Pro foi a base do que veríamos no Huawei Mate 20 Pro, que permite o registro de fotos em ultra grande angular, assentando novas bases para o seu app de fotografia já diferenciado na interface EMUI da marca.

Em 2019, o Huawei P30 conta com a câmera tripla traseira, diferente do modelo Pro, que adicionou o sensor TOF na proposta de câmera quádrupla. Os dois modelos também passaram por mudanças no design, com a tela ganhando protagonismo ao integrar o leitor de digitais na tela e apostar em um notch menor.

Mas… será que isso é o suficiente? Isso basta? Onde mais a Huawei precisa avançar em nome de uma reinvenção para assumir a liderança de vez?

Bom, a marca fez escolhas. Quer ser melhor que as demais na fotografia, e não dá muita ênfase nos demais aspectos onde pode não superar a concorrência. Eu já escrevi sobre isso, pois faz parte da estratégia de marketing da marca. Porém, a própria Huawei precisa olhar a médio e longo prazo para apresentar as suas armas em um sentido mais amplo e completo.

Não vão poder se sustentar apenas com câmeras de qualidade e excelente autonomia de bateria. Os seus usuários naturalmente vão pedir mais do que isso.


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@oEduardoMoreira