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Huawei quer superar a Samsung, mas precisa ultrapassar a Apple antes

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A Huawei está, hoje, em um sólido terceiro lugar entre os principais vendedores globais de smartphones. Em 2017, enviou 153 milhões de unidades, e o objetivo de ser a líder de mercado mobile não está tão distante quanto parece, apesar de ainda ser considerada uma missão árdua por muita gente.

Para alcançar o primeiro lugar, a Huawei precisa ultrapassar a Apple na distribuição de dispositivos. E para isso acontecer, o novo objetivo da marca é distribuir no mercado global 200 milhões de unidades até o final de 2018. Quem confirma essa ambição é o próprio CEO da Huawei, Yu Chendong, que se mostra muito otimista sobre o futuro da marca.

Entre 2010 e 2017, a Huawei cresceu 51 vezes no mercado de smartphones, e a previsão da empresa para 2018 é um crescimento de 25%. Porém, o sucesso de resultados depende basicamente da popularidade da marca, principalmente no segundo trimestre, onde historicamente é um dos mais fortes por conta dos lançamentos dos modelos top de linha.

Se a Huawei alcançar o seu novo objetivo, ela fica bem atrás da Apple, que vendeu 215 milhões de smartphones em 2017, mas deve vender um pouco menos em 2018, por conta da variação de preços e queda da popularidade nos dispositivos premium.

 

 

Agora, falando sobre a meta final que é a Samsung, a Huawei já tomou uma importante medida para esse objetivo, que é voltar oficialmente ao Brasil, com a parceria com a Positivo Tecnologia. A empresa espera conquistar pelo menos 1% do mercado brasileiro, ou vender 5 milhões de unidades de seus smartphones. Se isso acontecer, vai aumentar o investimento por aqui, produzindo os seus produtos por aqui.

Outro desafio da Huawei para alcançar a liderança de mercado é superar as dificuldades que ela hoje enfrenta para entrar no mercado dos Estados Unidos. Se não conseguir superar esse obstáculo em específico, a empresa terá que concentrar suas ações na Europa e na Ásia, de forma prioritária.

A Huawei continua a crescer significativamente na Europa, China e Índia, muito em partes graças à sua sub-marca Honor, que oferece smartphones com preços muito mais acessíveis.

É cedo para dizer se a Huawei vai conseguir alcançar suas metas, mas com modelos recebendo grandes elogios, é bem possível que consiga. Quem sabe supera a Apple ainda em 2018.


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@oEduardoMoreira