Inteligência artificial? Nem sempre…
O que aconteceu recentemente na transmissão de um jogo do time escocês Inverness Caledonian Thistle FC foi quase uma brincadeira de mau gosto. Um bullying tecnológico. Beira a maldade uma IA confundir a cabeça de um árbitro de linha (fiquei sabendo que não mais podemos dizer bandeirinha) com a bola do jogo.
Se bem que o erro nesse caso foi o responsável pelo canal de TV que tomou essa decisão infeliz.
O elemento mais importante do jogo… fora do jogo!
É bem simples de entender o que aconteceu aqui.
O sistema de transmissão da TV contava com um recurso de IA que dispensava a presença de um ser humano para capturar as imagens dos jogos, já que o software utilizava o sistema de rastreamento da bola.
Revolucionário, eu sei. Só tem um problema: não treinaram a IA para diferenciar uma bola de uma cabeça de um homem careca.
O resultado final foi imprevisível, desrespeitoso e, ironicamente, divertido: o árbitro de linha ou auxiliar foi o protagonista da transmissão televisiva, pelo motivo já explicado no parágrafo anterior.
Por mais que o sistema Pixellot do Caledonian estivesse bem integrado e afinado, ele considerou que o protagonista do jogo era sim a bola, mas interpretou que o crânio calvo do auxiliar era o que deveria ser o centro de suas atenções.
Não vou negar que acho isso bem engraçado, mas também é correto afirmar que os torcedores que estavam acompanhando a transmissão do jogo de casa não achou a situação tão divertida assim. As câmeras deixaram de exibir um gol e muitas jogadas da partida porque o árbitro de linha era exibido o tempo todo.
E, mesmo se o momento atual não exigisse de nós ficar em casa o tempo todo, para quem acompanha o evento esportivo pela TV, o resultado é péssimo.
Vamos esperar para ver se os responsáveis por esse desastre atualizam o sistema da IA, mas desde já é preciso pensar em uma solução alternativa. Seja com os árbitros carecas utilizando um gorro na cabeça, ou quem sabe, só jogando essa ideia para um pensamento mais amplo… substituir a IA por seres humanos?
E aqui temos um claro exemplo onde as máquinas ainda não podem substituir pessoas…
https://youtu.be/9zoJP2FkpgU