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Instagram cancelou a conta @metaverse, que pertencia a alguém desde 2012, por conta própria

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Fica a impressão que Mark Zuckerberg criou o mundo a partir do Facebook.

Ninguém poderia pensar que em 2007 o tal Metaverso imaginado por Mark Zuckerberg existiria. E que o nome Meta e todos os seus derivados seriam de um Facebook que mal existia. E, ao longo do tempo, esse pensamento se manteve, até que os planos do menino Zuck foram revelados.

Logo, não é culpa de ninguém a incapacidade de prever o futuro, certo?

Mais ou menos.

Para o Facebook, a artista australiana Thea-Mai Baumann tinha sim que prever o futuro e, como punição por não fazer isso, ela perdeu a sua conta no Instagram, já que o nome de usuário era @metaverse.

 

 

 

Pode isso, Arnaldo?

Baumann abriu a conta @metaverse no Instagram em 2012. E nessa época, não haviam indícios que Mark Zuckerberg estava pensando em colocar as pessoas para conversar em um ambiente virtual.

Mas no dia 2 de novembro, recebeu um comunicado do Instagram informando que a conta @metaverse foi bloqueada “por outra pessoa”, que era ninguém menos que o Facebook, que decidiu mudar o seu nome comercial para Meta.

O mais curioso de tudo isso é que Baumann afirma que dias antes de Mark Zuckerberg fazer o anúncio oficial do rebranding ela recebeu o contato de várias pessoas pedindo para comprar a conta dela no Instagram. Os contatos aconteceram muito provavelmente motivados pelos rumores e especulações que a mudança de nome aconteceria naquele período.

Então, Baumann decidiu realizar um movimento inteligente, pois ela entendeu que sua conta seria cancelada. Ela decidiu cunhar um NFT da primeira imagem que ela tinha dessa conta, com a sua primeira publicação. Também entrou em contato com o Facebook dias antes para verificar a existência da conta em si, mas não obteve resposta.

Ela ficou sem acesso à sua conta por duas semanas e, por causa disso, recorreu ao The New York Times para contar o seu caso. E só depois disso é que a Meta (aka Facebook) decidiu entrar em contato com ela e reativar a sua conta, alegando que este era um erro de sistema.

Até pode ser que a suspensão da conta tenha acontecido por parte de um sistema automatizado, mas essa versão ainda é questionável, uma vez que a Meta só decidiu dar uma resposta para a usuária quando o caso veio a público.

P.S: no momento em que este post foi produzido, a conta @metaverse não está disponível no Instagram. Por que sera? #ironia

 

 

 

O que eu penso de tudo isso?

Que Mark Zuckerberg quer cagar na cabeça de todo mundo, mas não se planejou para isso.

Se o menino Zuck estava pensando em um Metaverso por anos, por que diabos ele não registrou esse nome em tudo quanto é lugar ANOS ANTES do projeto se tornar oficial?

Este não é o primeiro caso de disputa de nome por rebranding, e não será o último. Também não é o primeiro envolvendo o novo Meta, já que tem uma empresa do Texas que entrou na justiça pela disputa do nome.

De qualquer forma, chega a ser cômico pensar que a pobre Baumann era obrigada a ter em casa uma bola de cristal para imaginar que ela jamais poderia cunhar o termo @metaverso no Instagram apenas e tão somente porque Mark Zuckerberg não teve tempo para registrar a marca antes.

Menino Zuck é muito mimado!


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@oEduardoMoreira