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Instagram está se tornando o WhatsApp da juventude

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Em 2010, Kevin Systrom e Mike Krieger, dois estudantes da Universidade de Stanford, publicaram em uma plataforma social criada por eles mesmos uma foto de um cachorro com o nome Codename. E essa foi a primeira foto enviada para o Instagram.

Em outubro de 2010, o Instagram era lançado ao grande público. Dois anos depois, o Facebook pagou US$ 1 bilhão pelo serviço.

Naquele momento, o Instagram era uma rede social para compartilhar fotos e nada mais (logo depois chegaram os vídeos). Mesmo com um bom número de usuários ativos, foi a implantação do Stories que ampliou a sua popularidade e usabilidade, com as fotos ficando de lado, com o uso ativo mais enfático para a troca de mensagens.

O Instagram Direct existe desde 2013, mas seu crescimento exponencial no número de usuários aconteceu quando novas funções chegaram ao aplicativo. Muitas delas herdadas do Snapchat.

Em 2015, o Instagram Direct já contava com 85 milhões de usuários, que já podiam responder às mensagens com fotos e vídeos. Porém, a possibilidade de responder com mensagem direta aos Stories (que só ficou ativo entre agosto de 2016 e abril de 2017) fez com que o número de usuários do Direct saltasse de 250 para 375 milhões de usuários.

Aqui fica evidente que o Instagram começa a ser utilizado como meio de comunicação privada, especialmente pelo público mais jovem, que está deixando o Snapchat.

Não só os números. Nosso círculo pessoal mostra essa tendência. Já vemos os jovens usando o Instagram para se comunicar e conhecer outras pessoas, no melhor estilo Tinder.

Não vai demorar para o Facebook potencializar esses recursos para segurar usuários. O recurso de mensagens no da plataforma de fotos vai receber funcionalidades similares ao que temos no WhatsApp, como a última hora de conexão ou envio de GIFs a partir do GIPHY.

Dessa forma, o Facebook garante que os usuários que estão utilizando o Instagram para se comunicar terá tudo o que está presente em outros aplicativos. Nem mesmo o WhatsApp eles precisam procurar.

Se bem que, nesse caso, tudo ficaria em casa. E o Facebook ganharia do mesmo jeito.


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@oEduardoMoreira