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Inteligência Artificial impede que gato leve animais mortos para dentro de casa

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Por trás de um gatinho inocente tem sempre um caçador. Nos seus genes ainda estão os instintos que os seus ancestrais tinham antes que os humanos enchessem os bichos de amor e carinho. Para um gato, nunca vai faltar comida, pois ele pode caçar. Porém, para a infelicidade dos humanos, eles trazem a presa para casa, como um “presente” para os humanos.

Este era o problema de Ben Hamm, engenheiro da Amazon que, de saco cheio de encontrar ratos e outros animais mortos em sua casa, decidiu criar um método para resolver o problema. E em uma solução que, obviamente, não envolvia a expulsão ou morte do gato.

Estamos falando de um engenheiro, logo, estava por vir uma solução eficiente e excessivamente complicada. Nada menos que uma porta controlada por Inteligência Artificial que é capaz de saber se o gato está trazendo uma presa entre os dentes, ou se ele volta para casa sozinho.

Se o gato trouxer algum “presente”, a porta não vai abrir, como uma forma de ensinar uma lição ao felino.

 

 

Uma porta inteligente para gatos

 

 

Para criar a porta inteligente, Hamm usou o DeepLens, um sistema de câmeras com Inteligência Artificial que usa aprendizagem automática para analisar as imagens que captura. Ainda que o sistema seja pensado inicialmente para os negócios, Hamm o programou para detectar se o gato tinha algo na boca quando se aproximava da porta.

O sistema foi treinado por Hamm com base em fotos do seu gato com presas entre os dentes. Assim, a câmera pode detectar quatro estados do felino:

– Não há gatos
– Há um gato mas ele não se aproxima
– Há um gato e ele se aproxima
– Há um gato e há uma presa com ele

 

 

Se a última condição se apresenta, a porta permanece fechada por 15 minutos, e Hamm recebe uma notificação no seu smartphone. Também é feita uma doação automática para uma sociedade protetora de aves, já que elas são as principais vítimas do seu mascote. O sistema também pode ajudar a ensinar o gato, mesmo que isso seja pouco provável: depois de um quarto de hora, a porta se abre para não deixar o pobre felino pelo lado de fora.

Pode parecer uma media extrema, mas é uma demonstração do que é possível uma vez que os custos ao acesso da Inteligência Artificial caírem. Basta um pouco de preparação, boa vontade e criatividade.

 

 

Via The Next Web


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@oEduardoMoreira