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Japonês é alugado para fazer coisas legais

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Já pensou em se alugar?

Isso mesmo, amigo leitor. Pense que você pode ser pago para fazer coisas muito simples para alguém, a ponto desse “trabalho” ser considerado um “sou pago para não fazer nada”.

E esse estado de excelência e elevação espiritual que Shoji Morimoto alcançou na vida. O japonês de 37 anos decidiu que iria ganhar dinheiro se alugando para fazer tarefas muito simples, onde tudo o que a pessoa precisa é ter uma pessoa ali para fazer o que precisa ser feito.

 

 

 

Como isso aconteceu?

Shoji estava lá, cuidando de sua vida e não fazendo nada que preste. Até que ele decidiu ir até o Twitter e publicar a seguinte mensagem:

“Vou iniciar um serviço chamado ‘pessoa alugada’. Use-o em situações em que você só precisa de uma pessoa, como para dar um recado, quando está faltando um participante para poder jogar, acompanhando você em algum lugar para ver as flores de cerejeira. Não posso fazer nada além de coisas muito simples.”

Tudo muito simples. Até porque Shoji quer evitar a fadiga.

 

 

Pode ser algo que não poderia funcionar em lugar nenhum do mundo. Mas no Japão, a proposta dele está funcionando muito bem, pois Shoji já foi contratado por milhares de pessoas. Seja pela sinceridade, ou seja porque ele está propondo fazer coisas muito simples, fato é que muitas pessoas o procuram para essas atividades.

Os pedidos são os mais variados possíveis, e são coisas prazerosas na maioria dos casos: convites para passeios, comer hambúrgueres, se passar por amigos em fotos, fazer compras, jogar jogos de tabuleiro e videogames e até mesmo ficar em uma fila de vendas de ingressos (esse último é ilegal no Brasil).

Olha, ser pago para fazer a maioria dessas coisas era algo que qualquer pessoa em sã consciência gostaria de fazer. No caso do hambúrguer, eu faria de graça, ou se me pagam o lanche. Nem preciso ser pago para comer, pois faço isso por puro esporte e prazer.

Uma das tarefas mais comuns pelas quais Shoji é contratado é simplesmente para se sentar para ouvir ou conversar com alguém. Além dele ser bem mais barato que um psicólogo, o fato de uma pessoa conversar com um completo desconhecido que não vai julgar seus erros e defeitos pode facilitar o processo de confissão das pessoas.

 

 

 

Não é um serviço barato

Shoji Morimoto criou um modelo de negócio muito interessante para as suas finanças, pois os seus serviços não são baratos. Ele cobra em torno de 10.000 ienes por hora, ou cerca de 75 euros, além de transporte e alimentação, dependendo dos horários e das atividades.

Penso seriamente em ser cavalheiro de companhia (ou garoto de programa) para as senhoras solitárias de Florianópolis ao ler a história do Shoji. Isso seria unir o útil ao agradável.

Desde 2018, Shoji foi contratado cerca de 3.000 vezes, ganhando em torno de 225 mil euros de lá para cá. Este é um salário excelente, inclusive no Japão. E essa atividade o transformou em uma celebridade online, uma vez que ele conta hoje com mais de 253 mil seguidores no Twitter.

Moral da história: a sinceridade absoluta ainda é a melhor forma de promover o seu negócio.

 

 

Via Business Insider


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@oEduardoMoreira