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Só para lembrar: ainda não temos cura para o HIV, e a AIDS ainda existe em nosso mundo

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O dia 1º de dezembro é conhecido globalmente como o Dia Mundial de Luta contra a AIDS. Nesta data, a atenção se volta para a conscientização sobre uma doença que, até o momento, permanece sem cura definitiva.

Eu sei que os portadores de HIV contam hoje com uma melhor qualidade de vida em função da evolução dos medicamentos ao longo das décadas. Porém, pelo fato de não se noticiar novas mortes em função dessa doença, o tema tende a cair no esquecimento do coletivo.

Este é um momento de reflexão, educação e, acima de tudo, mobilização para enfrentar um desafio persistente que afeta milhões de vidas neste momento. E enquanto uma vacina não chega, a informação é a principal ferramenta para prevenção e contenção de um mal que existe em nosso mundo há 50 anos.

 

Panorama da Realidade

A AIDS, causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), representa um dos maiores desafios de saúde global na história. Ao longo das décadas, avanços significativos foram feitos no tratamento, proporcionando uma melhor qualidade de vida para muitos.

No entanto, a ausência de uma cura permanece uma dura realidade, destacando a necessidade urgente de discussões contínuas sobre o assunto.

Lembrando sempre que as pessoas não morrem de HIV, mas sim em decorrência da doença. Os sistemas de defesa do corpo ficam comprometidos, e outras enfermidades que nem são tão letais (porque existem vacinas que reforçam o sistema imunológico) podem levar o indivíduo à óbito.

O primeiro passo para combater qualquer problema de saúde é a conscientização, e a pandemia da COVID-19 reforçou essa lição em parte do coletivo (a outra parte não tem QI suficiente para entender isso).

O Dia Mundial de Luta contra a AIDS serve como um lembrete de que, apesar dos avanços médicos, a prevenção e a educação continuam sendo as principais armas contra a propagação do HIV.

Aliás, foi o trabalho árduo de conscientização e informação que fez com que o coletivo compreendesse que a AIDS não era uma espécie de “câncer gay”, em uma associação extremamente ofensiva. Com o tempo, todo e qualquer ser humano era alvo da doença, já que os riscos estavam associados ao comportamento do indivíduo, e não ao gênero ou condição sexual.

A informação é a chave para quebrar estigmas, promover testagem regular e incentivar práticas seguras.

 

Impacto social e individual

A AIDS tem impactos sociais significativos na humanidade até hoje.

Infelizmente, o estigma em torno da doença persiste, dificultando o acesso a serviços de saúde e apoio emocional. Muitas pessoas, pela mais pura ignorância, se recusam a apoiar um soropositivo, ignorando quadros de depressão e ansiedade que amigos e parentes sofrem por serem portadores de uma doença que não tem cura (até o momento).

Ao destacar o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, buscamos não apenas informar sobre a natureza da doença, mas também desafiar preconceitos e promover empatia. Ser solidário com o outro é também uma forma de curar um mal que pode ser tão cruel quanto a doença em si.

Apesar dos avanços científicos, os obstáculos permanecem, e ainda não existe um mecanismo de cura eficiente. A acessibilidade a tratamentos eficazes é desigual em diferentes regiões do mundo, destacando a necessidade de esforços globais coordenados.

Além disso, a falta de consciência em certas comunidades continua a ser um fator que contribui para a propagação do HIV. Aqui, é fundamental conscientizar as pessoas sobre a prevenção no comportamento sexual, principalmente na necessidade do uso de preservativos com diferentes parceiros.

 

Uma luta que continua

Neste Dia Mundial de Luta contra a AIDS, é imperativo que governos, organizações de saúde, comunidades e indivíduos se unam em um esforço conjunto. A pesquisa contínua, investimentos em educação, programas de prevenção abrangentes e a eliminação de estigmas são componentes essenciais dessa batalha em curso.

Procuro fazer a minha parte com esse breve artigo, só para lembrar que a AIDS ainda não tem cura. Por isso, precisamos contribuir com nossos recursos para combater o avanço da doença e conscientizar as pessoas sobre a importância de uma visão mais ampla sobre o assunto.

Se proteger é uma forma de se amar. Proteger o outro é um gesto de amor ao próximo. E abraçar a quem sofre desse mal é uma maneira de promover a cura para outra pessoa.

Ter uma visão mais ampla sobre o HIV/AIDS significa evoluir como indivíduo.

Pense nisso.


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@oEduardoMoreira