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Mesmo com o Kindle, eu ainda vou comprar muito livro físico

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Um exemplo sobre como a tecnologia não é suficiente para substituir velhos hábitos. Eu, em pleno 2018, com um Kindle que me atende muito bem… e eu vou me dar de Natal um livro físico!

Apesar de reconhecer que o leitor de livros eletrônicos da Amazon facilitou e muito a minha vida, reativando hábitos de leitura diária que estavam se perdendo em mim, eu devo reconhecer que não são todos os livros que eu quero que estão disponíveis em formato digital. Alguns dos livros mais antigos ou de editoras menores não estarão disponíveis com tanta facilidade no formato eletrônico. E a única forma de ter o livro que eu quero é mesmo garimpando nos sebos, no formato físico.

Sem falar que a conversão dos livros para o formato digital só valem mesmo a pena se forem feitas para o formato ePUB, que é o formato proprietário do Kindle. A conversão dos livros para o PDF nem sempre entregam resultados muito positivos, especialmente para a visualização em uma tela de apenas 6 polegadas (com uma resolução baixa).

Em 2018, alguns exemplos pontuais nas duas pontas do processo aconteceram. Ao mesmo tempo que eu encontrei em formato digital livros da Editora Ática que tão bem fizeram ao meu período escolar, eu também encontrei livros em formato físico que dificilmente eu encontraria no digital. E acabei adquirindo livros nos dois formatos.

Um deles foi o “Curtindo a Vida Adoidado”, que é basicamente a história do filme de John Hughes em forma de narrativa literária. Quando eu vi o livro perdido em uma loja no estilo “tudo por R$ 10”, eu não pensei duas vezes em finalizar a compra. Eu senti que era uma oportunidade única. E sim, eu li o livro. Não comprei apenas para deixar em um armário, como item de colecionador.

E agora, eu me preparo para me dar de presente um livro com o qual eu tenho um amor profundo e incondicional: “Uma Rua Como Aquela”, de Lucila Junqueira de Almeida Prado, uma história com a qual eu simplesmente amo. Na primeira vez, eu li esse livro em apenas dois dias. E vou ler quantas e tantas vezes forem necessárias quando eu sentir a necessidade de viajar para aquela rua, para aquele cenário lúdico e aquele universo peculiar.

Como podem ver, estar em um mundo digital e conectado não quer dizer que vou abandonar os formatos analógicos em definitivo. De tempos em tempos, você acaba abraçando os velhos formatos, algo inevitável para todos.

Especialmente quando uma história significa tanto para você.


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@oEduardoMoreira