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Microsoft Edge à beira do precipício

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Quando o Windows 10 chegou ao mercado em julho de 2015, trouxe como uma de suas novidades o Microsoft Edge, o seu novo navegador web, que contava com a clara ambição de recuperar (pelo menos em parte) o terreno perdido pelo Internet Explorer.

Porém, não só o software da Microsoft não recuperou cota, como segue perdendo mercado inclusive quando somado com o IE. Isso preocupa, já que o novo navegador está no sistema operacional mais popular nos PCs e notebooks.

Mesmo com mais de 500 milhões de dispositivos com Windows 10 no mercado, isso não se traduziu em novos usuários do Microsoft Edge, que só perde cota de mercado.

 

 

Por exemplo, nos Estados Unidos e no mercado de PCs, smartphones e tablets (o Edge chegou ao iOS e Android em 30 de novembro de 2017), o Chrome tem 49,8% de mercado, contra 29,2% do Safari, 6,1% do IE, 5,% do Firefox e 3,8% do Edge. Se pensarmos como data inicial para julho de 2015, o Chrome ganhou 9,5% de cota, e IE e Edge somados perderam 5,5%.

Levando em conta apenas os PCs e Notebooks em uso global, os números são são tão diferentes: Chrome lidera com 64,02% (+8,63%) enquanto que o IE fica com 8,47% (-10,39%), Firefox na sequência com 12,55% (-4,69%), Safari, com 6,08% (+1,38%) e Edge, com 4,29% (+4,29%). Somando o IE e o Edge, o crescimento conjunto é negativo (-6,1%).

 

 

Isso significa que o Chrome segue roubando cota de mercado de todo mundo, mas especialmente do IE e do Edge. O Firefox parece não conseguir levantar a cabeça, mesmo com o lançamento do Firefox Quantum, mas os grandes prejudicados são os navegadores da Microsoft, muito pouco utilizados pelos usuários do Windows 10.

A falta de extensões pode ser um dos motivos para o fracasso do navegador, mas também o fato do Chrome seguir oferecendo complementos para os mais produtivos de forma muito mais competitiva do que a solução ofertada pela Microsoft.

Isso é o que dizem os dados das cotas de mercado, e nenhum dos concorrentes parecem ter capacidade de destronar a Google… por enquanto. Veremos se o Edge se salva do precipício, e como evolui um mercado cujas tendências parecem ser difíceis de se romper.


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@oEduardoMoreira