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Microsoft Surface Pro 6, a prova que a persistência em um formato vale a pena

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O Microsoft Surface Pro 6 é mais uma prova clara que a Microsoft acertou em cheio na persistência com um formato que muitos duvidavam que daria certo.

Eu me lembro do começo desse híbrido entre notebook e tablet. A Microsoft claramente introduziu o produto no mercado com aquele sentimento de “estamos fazendo um teste, se não der certo, tiramos o produto do mercado rapidinho, porque não queremos tomar um prejuízo na cabeça”.

E foi bem isso o que aconteceu. Algumas versões do produto simplesmente foram removidas do mercado sem maior cerimônia ou constrangimento. E isso aconteceu por “culpa” da própria Microsoft, em partes.

Modelos do Surface chegaram ao mercado em propostas de hardware e software muito limitadas, e para um produto que preza pela produtividade, não dá para deixar o usuário capado.

Por isso, a linha Surface Pro foi aos poucos se ajustando com o timing de expectativas do consumidor, e prevaleceu, felizmente. Não falo isso apenas por dar a entender que gostaria que um produto da Microsoft funcionasse no mercado (eu não preciso disso).

Digo isso porque considero importante que o mercado de computadores portáteis se reinvente. Da mesma forma como hoje defendo os notebooks híbridos, e em como defendi os excelentes ultrabooks em um passado não muito distante (e defendo até hoje, pois poder produzir conteúdo em qualquer lugar com um computador fino, leve, potente e que sabe economizar bateria é vida para os produtores de conteúdo).

A caminhada até o Surface Pro 6 rendeu lucros e um legado para a Microsoft. Além de ajudar a restabelecer um conceito de computador portátil versátil e produtivo, fez do Surface um dispositivo de referência para outros fabricantes.

Inclusive para a Apple, que entregou um iPad Pro altamente inspirado no Surface.

Melhorias de hardware e um design levemente alterado deram a tônica das novidades do Surface Pro 6. Os US$ 899 iniciais cobrados pela versão com Intel Core i5 podem ser considerados caros para muita gente, mas para os mais produtivos que precisam da versatilidade de uso oferecida pelo produto são vistos como um investimento a longo prazo.

É uma pena que este é o tipo de produto que custa a chegar no Brasil.

 

 


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@oEduardoMoreira