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Missão: Impossível (1996) | Cinema em Review

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Como temos o Efeito Fallout chegando…

Decidi rever todos os filmes da franquia Missão: Impossível, e dar os meus pitacos como modo de me preparar para o sexto filme da saga. Missão: Impossível – Efeito Fallout vem aí, e a melhor forma de entrar no clima é assistindo aos filmes anteriores.

Logo, vamos começar pelo começo. Missão: Impossível, de 1996.

Um jovem e empolgado Tom Cruise decide trazer para as telas do cinema aquela que era a mais bem sucedida série de espionagem da história da TV norte-americana (até a chegada de 24 Horas em 2001). Um projeto ousado e arriscado, mas que foi executado com uma margem de segurança clara e eficiente.

A direção de Brian De Palma entrega todo o tom dos filmes clássicos de espionagem que Missão: Impossível precisava entregar. Planos de câmera que colocam o espectador como testemunha de tudo o que acontece, uma trilha sonora imersiva, uma fotografia noir mais do que bem vinda, e cenas de ação muito bem feitas.

Na época, muita gente ficou um tanto quanto incomodada com o plot twist proposto por Tom Cruise e Brian De Palma, que é transformar o lendário herói Jim Phelps (Jon Voight) no grande vilão do longa. Algo compreensível, já que Ethan Hunt (Cruise) seria a imagem da franquia daqui para frente, e essa mudança de protagonismo deu o tom do novo na franquia.

Com diálogos competentes e um enredo que é redondo na sua proposta, sem abas gritantes no roteiro, Missão: Impossível é, até de forma natural, o menos ousado dos filmes dessa franquia no que se refere à sua proposta narrativa. Tem obviamente a icônica cena de invasão da agência de inteligência, onde Hunt opera o mega computador dependurado pelo teto. Mas a igualmente icônica cena do helicóptero é a única grande cena de ação de todo o filme.

Missão: Impossível é diversão garantida até hoje. É um filme que se preza pela competência de seus realizadores, e pisa em terreno seguro o tempo todo. De fato, o tom da franquia muda mesmo a partir do segundo filme, onde Cruise começa a mostrar todo o seu potencial como produtor (e protagonista) de filmes (e cenas) de ação.

 

 


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@oEduardoMoreira