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Motorola tenta agradar consumidor de entrada, com Moto C Plus, Moto E4 e Moto E4 Plus

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Motorola

 

A Motorola anunciou no Brasil os seus novos smartphones de entrada, o Moto C Plus, o Moto E4 e o Moto E4 Plus. A ideia principal aqui é agradar os consumidores de entrada, ou aqueles que usam o básico em um smartphone, e não querem (ou não podem) pagar muito em um dispositivo Android.

A empresa, que agora é da Lenovo (é sempre importante lembrar), já fez isso antes. Aliás, fez isso muito bem quando lá atrás apresentou os modelos da nova linha RAZR (tenho que tomar cuidado com esse termo, já que tivemos a primeira geração de dispositivos RAZR, mas eram celulares… #saudades…), que entregavam uma boa relação custo-benefício, com um desempenho bem aceitável para usuários que queriam um bom smartphone para o básico.

Os tempos eram outros. O que a Motorola fez foi um pulo no gato tão bem feito, que resultou depois em um Moto G que é defendido com unhas e dentes por muita gente.

Mas a situação agora é diferente: a marca Motorola precisa renascer, e vem com uma certa crise de identidade, provocada pela Lenovo, que uma hora matou a marca mundialmente conhecida e, ao perceber que a própria Lenovo não era conhecida por ninguém no mercado de smartphones (sério, muita gente nem fazia ideia que ela estava nesse mercado), decidiu voltar atrás, reativando a marca centenária.

Pois bem, temos então os novos Moto C Plus, Moto E4 e Moto E4 Plus, pensados naqueles que querem o básico e não querem pagar muito por isso. São dispositivos de entrada com preços acima dos R$ 500 reais (o Moto C Plus, o mais barato, está na casa dos R$ 670 sugeridos), com um hardware relativamente modesto, mas com o benefício de um Android quase puro.

Porém, sempre fica aquele ar de suspeita e incredulidade: será que 1 GB de RAM dá conta do Android Nougat?

Alguns concorrentes diretos da Motorola/Lenovo já refletiram e corrigiram um possível erro nesse aspecto. A LG, por exemplo, que lançou o LG K10 2016 com 1 GB de RAM com o Android Marshmallow (algo terrível, se pensarmos em como essa versão consome recursos do dispositivo) e em 2017 apresentou o LG K10 Novo com 2 GB de RAM, algo que muitos consideram ainda como insuficientes para o Android Nougat, mas é o “menos mal”.

Agora… ter um Moto C Plus com apenas 1 GB de RAM?

 

 

Por mais que seja para um uso básico, isso pode ser um problema a médio e longo prazo. Quanto aos outros dois modelos, até que está tudo “normal”: o Moto E4 e Moto E4 Plus são modelos honestos, com preços honestos, e características que se alinham melhor aos consumidores que precisam do básico. Até mesmo a presença de um leitor biométrico no Moto E4 Plus é uma grata surpresa.

E, sendo justo, o Moto C Plus até que é um bom dispositivo, dentro de sua proposta. A sua generosa bateria de 4.000 mAh deve fazer a alegria de quem quer viver longe do carregador.

Porém, é um produto datado. Não tem vida longa.

E smartphone hoje em dia é investimento que as pessoas querem usar pelo máximo de tempo possível.

Mas, enfim… a Motorola fez as suas escolhas. Vamos ver como o consumidor reage diante disso.


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@oEduardoMoreira