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Mulher-Maravilha 1984 representa mais um duro golpe para os cinemas tradicionais

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Tudo está mudando. Mesmo.

Com a estreia do filme Mulher-Maravilha 1984 confirmada (finalmente a criança vai nascer), a Warner Bros. teve que tomar decisões sensíveis e, ao mesmo tempo, polêmicas. E as decisões afetam aos mercados do Brasil e dos Estados Unidos com estratégias completamente diferentes.

Onde, obviamente, eu vou me dar mal. Como sempre.

 

 

 

Por favor, vem logo HBO Max…

 

Eu uso esse subtítulo como se eu tivesse grana para pagar a assinatura do serviço. Já gastei todo o meu dinheiro com Premiere (anual), Disney+ (anual), Amazon Prime Video (anual) e Netflix (mensal, porque não tenho escolha).

De qualquer forma, eu sonho com a liberdade de escolha que os norte-americanos acabaram de receber de bandeja pelas mãos da Warner Bros.: Mulher-Maravilha 1984 estreia por lá em 25 de dezembro, tanto nas salas de cinema como no HBO Max, e sem custo adicional.

Esse é mais um duro golpe dos estúdios nas redes de cinema dos Estados Unidos. Está ficando cada vez mais claro que o chamado “novo normal” fez com que os produtores de conteúdo revisassem suas estratégias, aceitando finalmente o streaming como uma ferramenta economicamente viável para oferecer os conteúdos para o consumidor.

Ter um assinante pagando regularmente todos os meses uma mensalidade pode ser tão ou mais lucrativo do que dividir os lucros com uma sala de cinema. Vários exemplos já foram dados nesse sentido, onde a Disney é aquela que mais aperta o pé no acelerador em nome de mudanças.

Ou seja, ou as redes de cinema mudam drasticamente o modelo de negócios, ou estão fadadas a um público muito específico. E, ainda assim, vão ter que esperar essas pessoas se sentirem seguras para voltarem às salas.

 

 

 

E no Brasil?

 

 

O Brasil mostra de novo que eu sou um cara muito azarado, já que Mulher-Maravilha 1984 vai estrear por aqui no dia 17 de dezembro de 2020. Sim, amigo leitor: uma semana antes da estreia no mercado norte-americano… mas EXCLUSIVAMENTE NOS CINEMAS.

Eu nem deveria reclamar disso. Não tem HBO Max por aqui, e também não tenho certeza se o filme estrearia também na plataforma de streaming de forma simultânea com os cinemas se o serviço estivesse disponível em nosso mercado. Talvez essa seja uma ação exclusiva para os Estados Unidos, o que já traria um certo consolo.

Mesmo assim… esse é o primeiro grande filme que eu realmente gostaria de assistir o quanto antes, mas figo limitado pela diabetes e um vírus mortal que ainda está circulando. É muita falta de sorte, para dizer o mínimo.

De qualquer forma, não custa pedir: vem logo, HBO Max!


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@oEduardoMoreira