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Nokia 6 (2018), mais uma prova de smartphone de linha média que agrada

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Nokia 6

O Nokia 6 (2018) foi anunciado oficialmente. É uma evolução do modelo lançado no ano passado, que recebe importantes melhorias para ser um modelo mais competitivo no interessante mercado de linha média.

Os fabricantes de smartphones começam a jogar melhor suas cartas para o segmento. O mercado intermediário sempre foi muito importante para o setor de telefonia móvel, principalmente por ser aquele que impulsiona o maior volume de vendas.

O grande desafio desse segmento sempre foi a entrega de uma relação custo-benefício satisfatória. A linha Moto G da Motorola fez tanto sucesso porque conseguia entregar uma qualidade muito boa no produto final, mesmo com um hardware mais reduzido. A linha Moto X, também da Motorola, se destacou no começo por oferecer um modelo de linha média potente, mas que não esfolava o seu bolso.

De lá para cá, cinco anos se passaram. E parece que só agora os fabricantes conseguiram alcançar um denominador comum. E, mesmo assim, alguns deles ainda abusam um pouco no preço final.

A Nokia (by HMD) parece que vai ser um pouco diferente nesse aspecto.

Uma das auras da Nokia do passado era oferecer uma ótima relação custo-benefício, com smartphones potentes e resistentes a um preço razoavelmente justo. Esse Nokia 6 (2018) parece ter captado essa mensagem, já que conta com o novo e muito competente processador Snapdragon 630, trabalhando com 4 GB de RAM e 32 GB ou 64 GB de armazenamento, com preços abaixo dos 250 euros.

Sem falar nas câmeras, concebidas em parceria com a Zeiss, e no seu design sóbrio, que se alinha a sua proposta de preço. Tudo muito bem assentado, para melhor atender a esse público que quer um competente smartphone para chamar de seu.

 

 

Um smartphone como esse pode fazer a alegria dos usuários intermediários, oferecendo um ótimo desempenho para as tarefas mais básicas do dia a dia (redes sociais, comunicadores instantâneos, e-mails, alguns jogos, vídeos, games mais casuais, etc), com um preço que é realmente aquele que é considerado o mais justo para um dispositivo com essas características.

Produtos como o Nokia 6 (2018) reforçam a teoria que a maioria das pessoas realmente não necessitam ter um smartphone top de linha para atender suas necessidades. O que é ótimo para o mercado, que pode investir um pouco mais nos modelos intermediários com características mais potentes, visando uma melhor relação custo-benefício.

 

 

Foram necessários cinco anos para que a conta dessa relação preço-qualidade fechasse em algo satisfatório para o consumidor. O Nokia 6 (2018) é apenas mais um exemplo (os chineses já haviam sacado isso a mais tempo, mas é ótimo ver um grande player fazendo isso).

Vamos ver se novos bons exemplos continuam aparecendo ao longo de 2018.


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@oEduardoMoreira