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Nu (2017) | Cinema em Review

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Se você aguentou até o final, é um herói. Nu é uma constante repetição que impede o protagonista de se casar, e ao longo de uma hora e meia faz você desejar jamais ter escolhido esse item no catálogo da Netflix.

Michael Tiddes é o responsável por esse filme lamentável, protagonizado por Marlon Wayans (que recentemente estreou uma comédia na NBC, que até que está obtendo boa audiência no seu começo).

Wayans interpreta o professor substituto Rob Anderson, que está de casamento marcado com Megan (Regina Hall) A sua missão de ir ao altar se complica um pouco quando ele acorda nu em um elevador de um hotel, e diversas situações o impedem de chegar à igreja.

Seu argumento é até divertido, e Marlon Wayans está à vontade no papel do noivo pelado. Aliás, qual é a dificuldade em ficar pelado boa parte do filme, dependendo muito mais do humor físico do que da interpretação?

É justo dizer que é possível sim rir de algumas coisas de Nu, mas também é justo dizer que os loopings que se repetem sem originalidade cansam o espectador.

São muitas cenas entre as repetições que o espectador pode levar tempo para assimilar, quebrando assim o ritmo entre as mesmas, o que torna o filme longo (mesmo com apenas 96 minutos) para uma história que não se desenvolve.

 

 

De fato, o filme se limita a ser uma variante de uma fórmula já vista no cinema por algumas vezes, mas genialmente imortalizada em Feitiço do Tempo. Pode inovar nas situações inusitadas, mas tem soluções pobres e piadas mais pobres ainda, na sua maioria.

Reginal Hall (conhecida do grande público por Ally McBeal e algumas das comédias produzidas pelos irmãos Wayans) fica muito aquém do que pode fazer, se limitando a ser uma noiva paciente, que aceita sem grandes questionamentos os diversos obstáculos enfrentados por Rob.

Aliás, é um grande desperdício de elenco quando vemos nomes competentes como Scott Foley, Eliza Coupe, Dennis Haysbert e Loretta Devine envolvidos nesse projeto, que automaticamente se transformam em mancha nas suas respectivas carreiras. Às vezes os atores começam a pegar projetos apenas porque são da Netflix, e no final podem se ferrar com gosto.

Tal e como acontece nesse caso.

Nu tem uma relativa originalidade, que infelizmente se perde no meio do caminho, e tanto Marlon como Regina são atores competentes na comédia. Mas isso não é o suficiente para salvar o filme, que acaba se tornando esquecível com relativa facilidade.

 

 


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@oEduardoMoreira