Todo mundo que lida com computadores ou programação está familiarizado com o termo bug (e debug), mas não sabe a origem dele.
Hoje, basta ter meia dúzia de apps instalados no smartphone para receber várias atualizações para corrigir bugs que parecem ser impossíveis de erradicar por completo.
Um bug é o termo dado para qualquer problema em um programa. É raro um programa não ser atualizado para corrigir problemas hoje em dia. E a origem do termo é atribuída ao time de programadores de Grace Hooper, que em 9 de setembro de 1947, tentava resolver erros inexplicáveis no computador Mark II.
Depois de muito trabalho de investigação, a equipe verificou que o problema era um inseto morto preso em um dos relés. Nesse caso, o debug era retirar o inseto do computador. Literalmente.
Porém, o uso da palavra bug em problemas de hardware ou software é ainda mais antigo. Em 1843, Ada Lovelace dizia que era possível que o software pudesse conter erros ou bugs. Em 1872, Thomas Edison criou um dispositivo chamado bug trap, que isolava falhas nas linhas do telégrafo. E em 1892, o termo já era popular a ponto de entrar no Thomas Solane’s Standard Electrical Dictionary, que definia o bug como “qualquer falha ou problema que afetasse o funcionamento de um equipamento elétrico”.
Ou seja, estou falando de eventos que aconteceram há quase 150 anos, que lembram que alguns dos pioneiros na área de programação e dos computadores… foram mulheres (chupa, James Damore!).
Resumo da ópera: oficialmente, o bug existe nas nossas vidas há 70 anos, e ainda estão bem longe de serem solucionados.