Parece mentira, mas não é.
E eu lá publico mentiras neste blog? Claro que não! Minhas fake news são certificadas pela Folha de São Paulo, para desespero de uns e outros. Mais do que isso são apenas calúnias dos meus opositores.
Fato é que a Oreo, aquela marca de bolachas recheadas (isso mesmo, cariocas… morram com essa… bolacha recheada SIM, e eu estou cagando e andando para o que vocês pensam) lançou uma campanha de marketing que aposta na iminente chegada de um asteroide à Terra (algo que não é tão absurdo de acontecer, já que passam vários perto do nosso planeta todos os anos), e o resultado é absurdamente bem humorado.
Proteja as minhas bolachas recheadas Oreo, pelo amor de Deus!
A Oreo construiu nada menos que um bunker para proteger o legado de suas bolachas recheadas diante do possível impacto de um asteroide na Terra. Até porque, se isso acontecer, tudo o que vamos precisar para sobreviver é de água potável e Oreo. Nada mais.
O mais curioso dessa campanha é que, em algum momento antes do dia 3 de novembro de 2020 (dia em que se encerra o processo de eleições presidenciais nos Estados Unidos e, com sorte, Donald Trump será derrotado e expulso do posto que jamais deveria ter ocupado), existe uma mínima possibilidade de um asteroide do tamanho de uma geladeira acertar a Terra.
Hilariamente bizarro.
Então, a Oreo optou por fazer uma campanha publicitária no estilo storytelling para chamar a atenção do público nas redes sociais. E a prova que a campanha está dando certo é a existência desse post.
O vídeo promocional mostra que o bunker foi construído para garantir a sobrevivência de um lote seletivo de bolachas recheadas Oreo, e inclui as coordenadas exatas da localização desse receptáculo seguro, para aqueles mais curiosos que desejam visitar o local.
Porém, se você está pensando que vai entrar no bunker para engordar 17 quilos só comendo bolachas, está enganado. É preciso ter uma chave de acesso e recursos financeiros suficientes para se deslocar até a Noruega para acessar o local, que foi construído para suportar temperaturas extremas, reações químicas e outras ações nocivas similares, incluindo é claro a tentativa de invasão por parte de curiosos.
Os pacotes de Oreo estão envolvidos em BoPET, uma película de poliéster ultra resistente, com elevada estabilidade química e dimensional, sendo assim a barreira perfeita para os gases e reações químicas que podem acontecer com um eventual choque de um asteroide com o nosso planeta. Detalhe: o perigo de impacto iminente de um corpo celeste com a Terra não é nenhuma piada, já que isso realmente pode acontecer em 2 de novembro de 2020.
Pode ser um sinal sobre o resultado das eleições norte-americanas… vamos aguardar…
Asteroid 2018VP1, a refrigerator-sized space-rock, is hurtling towards us at more than 40,000 km/hr.
It may buzz-cut Earth on Nov 2, the day before the Presidential Election.
It’s not big enough to cause harm. So if the World ends in 2020, it won’t be the fault of the Universe. pic.twitter.com/eiy9G9w4Ez
— Neil deGrasse Tyson (@neiltyson) October 18, 2020
De qualquer forma, temos boas notícias para terminar esse post. Os mais preocupados com o fim da vida na Terra podem ficar aliviados, pois o astrofísico Neil deGrase Tyson esclareceu que, apesar do asteroide do tamanho de uma geladeira ter a chance de colidir com o nosso planeta a mais de 40.000 km/h, ele não é grande o suficiente para causar nenhum tipo de dano, e muito provavelmente vai se desintegrar quando atingir a nossa atmosfera. O mais provável é que o corpo celeste sequer se aproxime do nosso planeta.
Logo, podemos seguir com a nossa vida normalmente.
Via ComicBook