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O efeito da obesidade sobre as funções do cérebro

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Antes de começar, um aviso: nem vem me acusar de gordofobia. A obesidade é uma doença, e precisamos ajudar as pessoas que sofrem disso. Além do mais, eu sou gordo e tenho diabetes. Logo, luto contra a balança o tempo todo. E, provavelmente, vou ter que lutar também contra o Alzheimer no futuro, pois essa doença está nos dois lados da minha família.

Logo, pode guardar o seu arsenal de críticas, pois eu estou mais ferrado que você na vida.

Dito isso…

 

O problema do sobrepeso não afeta apenas a saúde física. Um estudo publicado pelo Journal of Alzheimer’s Disease mostra também que o cérebro sofre muito com a obesidade, podendo provocar problemas de saúde mental e demência.

O estudo foi realizado com 17 mil voluntários, e os investigadores detectaram uma mudança no fluxo sanguíneo dos obesos que afeta várias partes do cérebro.

 

 

 

O estudo do cérebro das pessoas com sobrepeso

 

 

Utilizando mais de 35 mil escâneres cerebrais de 17 mil pessoas, foi possível obter representações 3D do fluxo sanguíneo do cérebro dos voluntários. Todos os participantes do estudo foram divididos em três grupos:

– Aqueles que contam com um Índice de Massa Corporal normal.
– Aqueles que contam com um Índice de Massa Corpoal com sobrepeso.
– Aqueles que sofrem de um Índice de Massa Corporal com obesidade.

 

O estudo mostra que o fluxo sanguíneo no cérebro é o maior indicador para detectar se essa pessoa vai ser ou não afetada pelo Mal de Alzheimer no futuro. Esse é um tipo particular de demência que resulta na perda de memória e em dificuldades de processamento sensorial.

Conforme o IMC aumenta, diminui o fluxo sanguíneo para a maioria das áreas do cérebro.

 

 

 

Como prevenir os males?

 

 

De acordo com o estudo, os obesos não apenas podem sofrer de Alzheimer, mas podem ter muitas outras condições psiquiátricas e cognitivas, e mostrar que tal doença é um produto de todo um estilo de vida é um dos avanços mais importantes da década para compreendê-la e, por consequência, descobrir uma cura no futuro.

O estudo é uma evidência que a obesidade alterna o fornecimento do sangue no cérebro, o que acaba estimulando o desenvolvimento do Alzheimer. Logo, é crucial abordar a obesidade com seriedade, com o objetivo de realizar intervenções para obter melhorias na função cerebral.

No final das contas, é possível melhorar a condição do cérebro e prevenir tais males. Basta colocar o indivíduo em um ambiente com hábitos alimentares saudáveis, com uma dieta com calorias inteligentes e exercícios físicos regulares.

 

 

Via Journal of Alzheimer’s Disease


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@oEduardoMoreira