Para quem estava com o MacBook Pro de 2013 (ou seja, 11 longos anos com o mesmo notebook), chegou a hora da troca. Sim, pode ser um passo difícil, principalmente para quem é mais apegado com aquilo que é seu por muito tempo. Mas… é uma decisão inevitável.
Para muitos, o velho MacBook é “a melhor compra tecnológica” que alguém já fez na vida, por conta da durabilidade e a satisfação que o aparelho proporcionou. Mas nada nesse mundo é eterno, e o que vale mesmo é olhar para frente na vida.
A Apple deu um golpe seco na atualização do novo MacBook Pro com chip M4. Nele, sobram motivos para investir dinheiro no novo notebook.
Por que pular tantas gerações?
Os mais conservadores podem optar pelo MacBook Pro M4 de 14 polegadas, mesmo com toda a resistência e cautela que um investimento como esse pode gerar no íntimo do comprador.
Não estamos falando de um produto que pode ser chamado de barato (longe disso, já que ele custa no Brasil a partir de R$ 20 mil).
Mas seu preço é justificado pela confiança que você construiu na marca, e em todo o dinheiro que você economizou nos últimos 10 anos por não comprar novos notebooks ao longo do tempo.
O novo MacBook Pro tem tudo para atender às demandas crescentes da rotina de trabalho e multitarefa, sem falar nos benefícios de Inteligência Artificial integrados nele.
O MacBook Pro de 2021 foi uma tentação para os usuários, pois o chip M1 era considerado revolucionário, mesmo com algumas incertezas sobre a compatibilidade de software com a nova arquitetura de hardware.
Por outro lado, o MacBook Pro M1 não mudou o suficiente para justificar a troca de modelo, e muitos optaram por esperar pela maturidade da nova arquitetura de processadores.
E saber esperar foi uma aposta acertada neste caso.
O que o MacBook Pro M4 pode oferecer
O novo chip M4 Pro representa estabilidade na linha de processadores da Apple, com melhorias na eficiência e no consumo.
Esse processador possui um potencial incrível para edição de vídeos, na multitarefa avançada e no uso da Apple Intelligence. Dá para estimar que o novo MacBook Pro também deve passar fácil da uma década de vida útil nestes aspectos.
A tela Liquid Retina XDR de 14 polegadas oferece um brilho aprimorado de até 1.000 nits, um salto em comparação aos 600 nits da versão anterior. E a autonomia de 14 horas em navegação web é considerada ideal para manter a mobilidade sem sacrificar a produtividade.
O modelo promete a versatilidade desejada para transitar entre ambientes, conectando-se com facilidade a um monitor no escritório e possibilitando o trabalho em diferentes locais.
A liberdade de levar o laptop para eventos ou viagens é um fator importante para os usuários mais produtivos, especialmente para um jornalista em cobertura ou reuniões externas.
É o meu caso. Mas não tenho R$ 20 mil para comprar um MacBook Pro… por enquanto…
O novo MacBook Pro conta com uma câmera frontal aprimorada e um sistema de som de alta qualidade. A inclusão da porta Thunderbolt 5 é outro diferencial para conexão com telas e transferência rápida de dados.
O único ponto débil do novo MacBook Pro parece ser mesmo a ausência do WiFi 7, o que soa como um pecado para um produto vindo de uma empresa do porte da Apple.
Em resumo: para quem tem uma década de experiência positiva com um notebook da Apple, a confiança é quase cega na hora de comprar o MacBook Pro com chip M4.
É um investimento elevado, mas a altura da confiança construída.
Não espere por ofertas da Apple por esse produto, e encare a compra como um investimento.