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O mais próximo que temos do skate voador do filme De Volta Para o Futuro 2 é isso aqui (e não é perfeito)

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Todo mundo gosta da trilogia de filmes De Volta Para o Futuro. E quem não gosta tem um péssimo gosto na vida. E quem gosta da franquia de filmes sabe o quanto que ele usa e abusa da tecnologia criativa e inventiva, principalmente no segundo filme da série.

Muitos de nós ainda sonham com o skate voador prometido para 2015 em De Volta Para o Futuro 2, mas como bem sabemos, no lugar dele veio tudo isso que aconteceu com nossas vidas nos últimos anos. A dificuldade para entregar esse produto é enorme, e a tecnologia atual ainda não alcançou a maturidade necessária para nos entregar este tipo de veículo.

Mas isso não significa que não estão tentando fazer isso acontecer. Um grupo de engenheiros criou um skate voador peculiar inspirado no filme protagonizado por Michael J. Fox. Ou seja, o produto existe, mas tem um monte de problemas.

 

 

 

É o que temos para hoje

 

Este pode ser considerado o maior avanço tecnológico na busca pelo skate voador de De Volta Para o Futuro 2 que a ciência entregou até hoje. E, mesmo assim, é o tipo de produto que, de vez em quando (mas só de vez em quando), pode pegar fogo, entre outros problemas.

Quem desenvolveu esse stake voador foi Jimmu Zhou, estudante de engenharia mecânica da Universidade de Waterloo, que teve o seu invento publicado pelo canal do YouTube Hacksmith Industries. O “veículo” (será que eu posso chamá-lo assim?) pode flutuar de forma discreta sobre o solo, com a ajuda dos seus poderosos imãs giratórios que estão abaixo da tábua do skate.

Ou seja… você, amigo leitor, que é um ser inteligente, rapidamente fez as contas e já concluiu que essa versão do skate voador só vai funcionar se os tais imãs giratórios estiverem posicionados em cima de um condutor metálico. E enquanto a prefeitura da sua cidade não se convencer que vale a pena construir ruas de aço, o sonho do veículo voador ficou um pouco mais distante.

O skate voador utiliza correntes elétricas que são chamadas de “parasitas” para que o veículo flutue. Com essas correntes, os imãs circulares podem criar campos magnéticos que, por sua vez, criam correntes elétricas no piso de aço embaixo do skate.

Todas as correntes elétricas trabalhando juntas geram campos magnéticos em si, que acabam se opondo aos campos criados pelos imãs giratórios. O resultado disso é que a prancha pode flutuar, mesmo que seja com alturas pequenas. Nada de manobras radicais neste caso.

De novo: não é um invento infalível. O simples fato dele contar com a limitação de funcionar apenas sobre uma placa de aço mostra que esse conceito tem muito a evoluir. E, como disse no começo do post, um dos efeitos colaterais dessa tecnologia é que, de vez em quando, ele pode pegar fogo por si (seus responsáveis afirmam que já conseguiram resolver este problema).

Logo, ainda falta muita coisa para alcançar os resultados que testemunhamos em De Volta Para o Futuro 2. Quem sabe os nossos netos contarão com um skate voador de verdade. Já a minha geração vai ficar mesmo no sonho (ou na inveja no futuro).

 


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@oEduardoMoreira