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O pesadelo da Red Bull na China: Verstappen faz o que pode, Lawson faz menos que Pérez

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A vida não está fácil para a Red Bull no começo da temporada 2025, e o GP da China deixou isso evidente. Além de aparentemente ter um carro que, pelo menos até agora, é inferior na performance em relação à McLaren, o desempenho dos dois pilotos é diametralmente oposto, mesmo em um cenário comum de problemas.

Enquanto Max Verstappen tira leite de pedra e capitaliza pontos que podem ser importantes para o seu futuro campeonato de pilotos, Liam Lawson está no final do pelotão, de forma até assustadora.

É difícil explicar o que está acontecendo com a Red Bull nesse começo de temporada, mas vou fazer um esforço para descobrir algo que posa apontar para uma resposta explicável.

 

Max Verstappen faz o que pode com o que tem

Max Verstappen enfrentou uma corrida difícil no Circuito Internacional de Xangai, confirmando suas próprias previsões após as dificuldades apresentadas durante a Sprint.

O holandês, que largou em quarto lugar, caiu inicialmente para a sexta posição após ser ultrapassado por Lewis Hamilton e Charles Leclerc na primeira curva, mas conseguiu recuperar terreno ao longo da corrida.

Seu ritmo melhorou significativamente na segunda metade da prova, permitindo que ele ultrapassasse o danificado Ferrari de Leclerc a apenas três voltas do final, garantindo assim o quarto lugar.

A comunicação bem-humorada entre Verstappen e seu engenheiro de corrida, quando o holandês disse “Bom ritmo agora, Max. Antes tarde do que nunca”, ilustra perfeitamente as dificuldades enfrentadas pela Red Bull para encontrar o acerto ideal no circuito chinês.

Aqui, Verstappen merece o nosso respeito pela forma em como administrou o desgaste de pneus ao longo da corrida. Quem soube utilizar o asfalto de Xangai a seu favor se deu bem, e o quarto lugar do holandês está muito por conta dessa sua habilidade, que é uma de suas assinaturas como piloto da categoria.

 

O pesadelo de Lawson continua

As dificuldades da equipe austríaca ficaram ainda mais evidentes com a performance discreta de Liam Lawson, que terminou apenas em 15º lugar após largar do pit lane devido a mudanças na configuração de seu carro sob condições de Parc Ferme.

A estratégia arriscada não produziu os resultados esperados, deixando a Red Bull com uma pontuação abaixo do esperado em um circuito onde tradicionalmente apresenta bom desempenho.

De todos os estreantes, Lawson é quem tem a performance mais decepcionante. Por outro lado, há quem defenda que sua escolha como companheiro de Verstappen (em função da dispensa de Sergio Pérez, que com certeza estaria fazendo um papel melhor a essa altura do campeonato) foi precipitada, em mais uma decisão errada do Sr. Helmut Marko.

Lawson não venceu nenhum campeonato das categorias de base até chegar na Fórmula 1, e ao substituir Daniel Ricciardo na Racing Bulls, não teve um desempenho que fosse considerado impressionante para ocupar o segundo carro da Red Bull.

A equipe de Milton Keynes agora enfrenta o desafio de compreender e solucionar os problemas que afetaram o desempenho de seus carros no traçado chinês antes da próxima etapa do campeonato, que acontecerá em Suzuka, no Japão, um circuito que também demanda elevada eficiência aerodinâmica.

Há quem diga que, pelo menos para Lawson, esse já é um match point. Se não andar bem em um circuito que já conhece muito bem, perde a vaga para um Yuki Tsunoda, que está doido para pilotar ao lado de Verstappen na mesma equipe.

Já outras vozes afirmam que é Tsunoda quem corre na Red Bull ao lado de Max em casa.

A conferir.


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