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O prazer em digitar textos em um teclado físico (e por que eu nunca vou te abandonar, notebook)

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O teclado. Ele é o melhor amigo do produtor de conteúdo, seja ele qual for. É o centro das atenções de qualquer blogueiro, jornalista, programador ou profissional de tecnologia. E mesmo com toda a evolução tecnológica, com as telas sensíveis ao toque e as inovações biométricas e hápticas nesse sentido, pelo menos por enquanto, o teclado físico ainda é insubstituível.

Eu me lembro que, quando eu era mais novo, eu era simplesmente fascinado pelas máquinas de escrever. Quando via o meu pai digitando matérias em uma velocidade assustadora, achava aquilo genial. Moderno. Algo que só as pessoas inteligentes poderiam fazer. Hoje eu vejo que qualquer zé mané que nem eu consegue digitar em uma velocidade razoável. Mesmo assim, é uma alegria poder sentar diante do computador e produzir textos. Com um teclado físico, é claro.

Eu nem preciso falar muito sobre a precisão oferecida por um teclado físico. Esse é um item fundamental para a produtividade de qualquer pessoa que se dispõe a produzir conteúdos para qualquer finalidade. Essa precisão nem de longe é oferecida pelas telas sensíveis ao toque. E olha que eu já tentei substituir meu netbook (na época) por um iPad. Não deu certo.

Eu sei que tem algumas pessoas que conseguem produzir textos simplesmente digitando diretamente na tela do iPad. Admiro essas pessoas, justamente porque eu não tenho tal habilidade e, principalmente, a paciência. Não acho o recurso de previsibilidade de palavras do iOS algo tão bom assim (o teclado virtual do SwiftKey do Android simplesmente humilha nesse aspecto), e não iria me acostumar com o fato de colocar o dedo em um lugar onde está uma determinada letra, e ver que na tela foi impressa a letra do lado ou acima.

Resultado: acabei comprando um ultrabook para produzir textos fora de casa.

Acho que os programadores também passam pelo mesmo problema. Programar em tecnologia é algo que requer uma precisão absurda. É um processo quase cirúrgico, que quando colocamos uma aspas fora do lugar, pode simplesmente paralisar o programa inteiro. Passo por isso de vez em quando com a programação dos temas dos blogs. Um “>” a mais, e o blog inteiro fica fora do ar.

Agora, imagine esse processo todo com uma tela sensível ao toque? Simplesmente não dá!

Não posso me esquecer dos gamers. Muitos gamers ainda preferem o teclado físico para poder jogar os seus jogos de campanha, de tiro em primeira pessoa, jogos de RPG, entre outros. Não só pela convenção de anos jogando desse modo, mas principalmente, pela precisão que o teclado físico oferece. Afinal de contas, todo mundo sabe que ali tem uma tecla, e que essa tecla vai fazer alguma coisa que estamos esperando. E não que uma área aleatória da tela pode determinar a ação, mesmo contra a sua vontade.

Por isso… eu nunca vou te abandonar, notebook!

Pelo contrário! É você quem paga as minhas contas hoje. Tudo bem, eu posso preferir o tablet para relaxar, e o smartphone para twittar. Mas para trabalhar, não há outro substituto. Para mim, é uma alegria sentar diante do notebook e escrever todos os dias para quem gosta de tecnologia. E espero poder fazer isso por muitos e muitos anos.

Utilizando um teclado físico, é claro!


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@oEduardoMoreira